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memória

- Publicada em 08 de Novembro de 2015 às 22:07

João Verle, ex-prefeito da Capital, morre aos 75 anos

Um dos fundadores do PT, Verle começou a militância nos anos 1960

Um dos fundadores do PT, Verle começou a militância nos anos 1960


ANTONIO PAZ/JC
Fernanda Nascimento
O fim de semana foi de luto para os militantes do PT do Rio Grande do Sul. Na manhã de sábado, foi divulgada a morte do ex-prefeito de Porto Alegre João Verle. Quadro histórico do PT, Verle foi encontrado sem vida em seu apartamento e teria falecido de mal súbito. No domingo, o velório, realizado no Cemitério Jardim da Paz, contou com a presença de diversos dirigentes e amigos do petista. O enterro será hoje, às 14h.
O fim de semana foi de luto para os militantes do PT do Rio Grande do Sul. Na manhã de sábado, foi divulgada a morte do ex-prefeito de Porto Alegre João Verle. Quadro histórico do PT, Verle foi encontrado sem vida em seu apartamento e teria falecido de mal súbito. No domingo, o velório, realizado no Cemitério Jardim da Paz, contou com a presença de diversos dirigentes e amigos do petista. O enterro será hoje, às 14h.
Verle tinha 75 anos e era natural de Caçador, Santa Catarina. Economista, atuou como funcionário do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e professor universitário. Começou a militância política nos anos 1960 e integrou a fundação do PT. Durante o período de administrações petistas de Porto Alegre, foi secretário da Fazenda e diretor-geral do Departamento Municipal de Habitação (Demhab). No governo estadual de Olívio Dutra (PT), foi presidente do Banco do Rio Grande do Sul (Banrisul). Em 2000, foi eleito vice-prefeito na chapa encabeçada por Tarso Genro (PT) e assumiu o comando da Capital quando o prefeito eleito renunciou para concorrer ao governo do Estado.
O ex-deputado estadual Raul Pont afirmou que o petista deixa um exemplo de "solidariedade e integridade". Amigo de Verle por mais de cinco décadas, Pont lembrou da militância na Faculdade de Economia da Ufrgs, do período em que foram colegas como professores universitários na Unisinos e do companheirismo. "Verle foi um grande militante da esquerda, esteve na fundação do PT, mas já era um militante muito antes de o PT nascer. Foram praticamente 50 anos de luta em comum com esse grande amigo", disse, no velório. Para o deputado estadual Adão Villaverde (PT), o legado deixado por Verle foi o da qualificação. "Foi um homem público qualificado e eficiente, muito respeitado do ponto de vista da gestão."
Diversos políticos declararam pesar pela perda e solidariedade aos familiares - viúvo, Verle deixa cinco filhos. Em nota, a presidente Dilma Rousseff (PT) lamentou o ocorrido. "Aos familiares e amigos de Verle, transmito meus sentimentos." O ex-governador Tarso Genro (PT) declarou que Verle foi "um exemplo de cidadão, político, companheiro e pai".
O prefeito de Porto Alegre, José Fortunati (licenciado do PDT), disse ter recebido a notícia com "grande tristeza", e o senador Paulo Paim (PT) afirmou que "a boa política perdeu um dos seus mais admiráveis exemplos". Para o ministro do Trabalho e Previdência, Miguel Rossetto (PT), Verle "deixa um exemplo de vida a ser cultivado". O Conselho Regional de Economia também lamentou o falecimento do petista, que foi presidente da instituição em 1982.
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