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Política

- Publicada em 05 de Novembro de 2015 às 20:14

PF tenta esclarecer doação à campanha de Dilma em acareação entre Baiano e Costa

"Um dos dois está errado", afirmou o delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paula ao comentar sobre a necessidade da acareação entre o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano. A acareação entre os dois começou no início da tarde desta quinta-feira na sede da PF em Curitiba e é acompanhada por investigadores do Paraná e de Brasília. Uma das principais divergência seria uma suposta liberação de R$ 2 milhões à campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010, feita a pedido do ex-ministro Antonio Palocci (PT).
"Um dos dois está errado", afirmou o delegado da Polícia Federal Igor Romário de Paula ao comentar sobre a necessidade da acareação entre o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa e o lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano. A acareação entre os dois começou no início da tarde desta quinta-feira na sede da PF em Curitiba e é acompanhada por investigadores do Paraná e de Brasília. Uma das principais divergência seria uma suposta liberação de R$ 2 milhões à campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) em 2010, feita a pedido do ex-ministro Antonio Palocci (PT).
O delegado afirmou que as contradições põem em xeque os depoimentos dos dois. Segundo ele, após a acareação, a PF vai gerar um relatório que será anexado às investigações. Caso se consiga provar quem está mentindo, o delator que faltou com a verdade corre o risco de perder os benefícios do acordo de delação premiada assinado com o Ministério Público Federal. "Não sei se será possível blindar as duas colaborações premiadas", afirmou o delegado.
Igor de Paula disse que é comum que os delatores ocultem uma ou outra informação, mas, no caso dos dois, há as diferentes versões para episódios importantes da Lava Jato. Um desses casos seria o pedido de Palocci para a campanha. Costa disse que autorizou o doleiro Alberto Youssef a fazer o pagamento tirando o valor da cota do PP. Youssef, durante a CPI da Petrobras, disse que quem teria feito a transação seria o lobista Fernando Baiano. "A acareação ajuda a ter mais convicção de quem está mentindo", afirmou Igor de Paula.
Além da suposta doação, há dúvidas sobre os pagamentos feitos a políticos. Eles também falarão sobre divergências na investigação que envolve o suposto pagamento de propina pela empreiteira Odebrecht. O trabalho de acareação deve durar dois dias. O advogado de Baiano, Sérgio Riera, afirmou que seu cliente não mudará nada do que disse até agora. João Mestieri, advogado de Costa, disse que o ex-diretor também não tem alterações a fazer. 
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