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Política

- Publicada em 05 de Novembro de 2015 às 17:15

Aplicativo do TSE atesta segurança da urna

Código QR dará mais agilidade à conferência do voto, diz Cássio Zasso

Código QR dará mais agilidade à conferência do voto, diz Cássio Zasso


BRUNO SANTOS/ASCOM TRE-RS/JC
Embora o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) garanta que as eleições com urnas eletrônicas são confiáveis, o processo eventualmente suscita dúvidas entre os candidatos como no caso do PSDB, que entregou, na quarta-feira, ao TSE o resultado de uma auditoria para averiguar a lisura do pleito de 2014.
Embora o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) garanta que as eleições com urnas eletrônicas são confiáveis, o processo eventualmente suscita dúvidas entre os candidatos como no caso do PSDB, que entregou, na quarta-feira, ao TSE o resultado de uma auditoria para averiguar a lisura do pleito de 2014.
Em resposta a essas suspeitas, o presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, respondeu às críticas da auditoria e falou das ferramentas que a Justiça Eleitoral tem desenvolvido para aumentar a confiabilidade das urnas.
O relatório do PSDB afirma que o sistema das urnas eletrônicas é inauferível e inauditável. Além disso, o documento elenca um conjunto de medidas como o voto impresso, por exemplo, que foi vetado pela presidente Dilma Rousseff (PT) e considerado inconstitucional pelo STF para aprimorar o processo eleitoral. O presidente do TSE se manifestou sobre a auditoria nesta quinta-feira, durante a sessão da Corte.
"O objetivo da auditoria era verificar a lisura das eleições 2014, ou seja, averiguar a integridade das urnas eletrônicas e sistemas adjacentes, buscando evidências que comprovassem alguma suspeita ou tese de fraude, e volto a dizer que não foi encontrada nenhuma evidência em tal sentido", afirmou Toffoli mencionando também algumas das ações desenvolvidas pela Justiça Eleitoral para reforçar a transparência no pleito.
Entre elas está um aplicativo de leitura dos códigos QR contidos nos boletins das urnas com informações sobre o resultado da votação naquela máquina. Os eleitores terão acesso à ferramenta nas eleições de 2016, quando o download será disponibilizado para celulares e tablets com sistema IOS e Android no site do TSE.
Os boletins hoje são fixados nos quadro de avisos de cada sessão eleitoral e, no documento, também vai estar impresso para facilitar o acesso do eleitor às informações contidas nos Boletins de Urna (BU), que são impressos após o encerramento da votação e fixados em quadros de aviso nas seções eleitorais.
Na prática, vai funcionar assim: depois da votação, as urnas vão imprimir o boletim com o resultado naquela sessão eleitoral e o código QR para baixá-lo; esse documento vai ser disponibilizado aos cidadãos em cada local de votação; e, por fim, os eleitores que tiverem o aplicativo poderão fotografar o código QR, decodificando e armazenando nos seus celulares o resultado daquela sessão.
O coordenador de eleições do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio Grande do Sul, Cássio Zasso, explica que o sistema já é utilizado internamente para conferir o resultado nas urnas eletrônicas.
"Hoje, os eleitores têm acesso apenas ao balanço impresso das urnas, que é fixado na entrada de cada sessão eleitoral depois da votação. Com o aplicativo, vão ter acesso virtual ao boletim, através do código QR, uma maneira mais rápida e fácil", comentou Zasso.
O coordenador de eleições do TRE observou também que "é um mecanismo que, antes, ficava mais próximo dos fiscais dos partidos e dos funcionários da Justiça Eleitoral. Agora, vai estar acessível a qualquer cidadão".
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