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Política

- Publicada em 04 de Novembro de 2015 às 19:15

PSDB afirma que urna eletrônica é 'inauditável' e pede voto impresso nas eleições

Após fazer uma auditoria sobre o resultado das eleições do ano passado, o PSDB divulgou um relatório no qual afirma que o sistema atual é impossível de ser auditado e faz recomendações de mudanças à Justiça Eleitoral, como a implantação do voto impresso.
Após fazer uma auditoria sobre o resultado das eleições do ano passado, o PSDB divulgou um relatório no qual afirma que o sistema atual é impossível de ser auditado e faz recomendações de mudanças à Justiça Eleitoral, como a implantação do voto impresso.
Os tucanos, que foram derrotados nas eleições presidenciais do ano passado pela presidente Dilma Rousseff (PT), afirmam no relatório que o sistema é "vulnerável" e possibilita a ocorrência de fraudes. Concluem, porém, que não tiveram elementos de verificar se houve ou não uma fraude, porque a auditoria teria sofrido restrições e limitações.
O documento é assinado pelo deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP), vice-presidente jurídico nacional da legenda, e pelo coordenador jurídico nacional, Flávio Henrique Costa Pereira. Segundo eles, a auditoria custou cerca de R$ 1 milhão, custeados pelo partido.
"Ficou muito claro que, de fato, não é possível se dizer se o sistema foi ou não fraudado. E não é que não seja possível, porque o sistema seja inviolável. Ao contrário, é porque ele é inaferível, inauditável. Não têm mecanismos para auditar o sistema, tal como se encontra", declarou Sampaio em entrevista coletiva.
No relatório, o PSDB aponta que o sistema eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) não está projetado para permitir uma auditoria externa e independente. Segundo o partido, a própria Corte comanda a auditoria, o que não se enquadraria em modelos de auditoria reconhecidos por entidades internacionais.
O coordenador jurídico Costa Pereira citou como exemplo o fato de que não obtiveram acesso a programas de computador usados no sistema eleitoral. Por isso, entre as recomendações da legenda está o voto impresso, que permitiria a recontagem das urnas para confirmar resultados. O Congresso havia aprovado essa medida, mas foi considerada inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal e vetada pela presidente Dilma, porque poderia servir para identificar o eleitor.
Os tucanos afirmam que defenderão no Congresso a derrubada desse veto e a implantação de uma forma do voto impresso que não permita identificar o voto de cada eleitor e dê segurança ao sistema.
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