Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Política

- Publicada em 04 de Novembro de 2015 às 22:00

Assembleia recebe mais denúncias contra Basegio

Cassação do pedetista será votada em plenário

Cassação do pedetista será votada em plenário


ANTONIO PAZ/JC
Fernanda Nascimento
A investigação das denúncias de quebra de decoro parlamentar do deputado Diógenes Basegio (PDT), na Assembleia Legislativa, será ampliada. Prestes a ter o pedido de cassação votado pelo plenário do Parlamento o processo estará apto para apreciação no dia 17 , Basegio precisará se explicar das acusações de extorsão de funcionários e uso irregular da verba indenizatória por uso veicular. As denúncias já estão sendo investigadas no Ministério Público (MP), mas não integravam o processo na Comissão de Ética.
A investigação das denúncias de quebra de decoro parlamentar do deputado Diógenes Basegio (PDT), na Assembleia Legislativa, será ampliada. Prestes a ter o pedido de cassação votado pelo plenário do Parlamento o processo estará apto para apreciação no dia 17 , Basegio precisará se explicar das acusações de extorsão de funcionários e uso irregular da verba indenizatória por uso veicular. As denúncias já estão sendo investigadas no Ministério Público (MP), mas não integravam o processo na Comissão de Ética.
Os novos elementos foram encaminhadas pelo presidente do Parlamento, Edson Brum (PMDB), para a Comissão de Ética na terça-feira. No pedido, o peemedebista envia supostas provas de que Basegio teria cometido irregularidades além das quais ele já respondeu na Comissão de Ética que pede a cassação do mandato do deputado por contratar funcionários fantasmas e não reportar irregularidades cometidas pelo ex-chefe de gabinete e denunciante do processo, Neuromar Gatto.
Juliano Roso (PCdoB), presidente da Comissão de Ética, remeteu um oficio à Procuradoria do Parlamento, requisitando informações da forma de encaminhamento dos documentos. "Pedi aos procuradores que decidam se as informações devem resultar em uma nova representação ou se devem ser incorporadas ao processo em andamento", disse.
O corregedor da Comissão de Ética, deputado Marlon Santos (PDT), informou que está no aguardo sobre o procedimento, mas afirmou acreditar na possibilidade de se instaurar um novo processo.
Tanto um novo processo quanto o anexo das denúncias têm o efeito prático de aumentar a pressão pela cassação de Basegio. Na Comissão de Ética, o pedetista foi considerado culpado por unanimidade, e a maioria dos deputados afirmou que havia a necessidade de punição para que a imagem do Parlamento fosse preservada. Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Basegio teve um momento de sobrevida: o parecer pedindo a cassação, emitido por Elton Weber (PSB), foi rejeitado; mas, na semana seguinte, a solicitação de afastamento por 90 dias, apresentada pelo colega de bancada Ciro Simoni (PDT), também não foi aceita. Assim, o pedido irá à votação direta no plenário.
Além do processo interno, Basegio responde à ação movida pelo MP pelos crimes de concussão, lavagem de dinheiro, peculato e organização criminosa. Outros cinco assessores também são acusados de envolvimento no esquema. O MP estima um desvio de recursos públicos entre R$ 1,44 milhão e R$ 2,5 milhões.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO