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Política

- Publicada em 03 de Novembro de 2015 às 22:17

Caso Diógenes Basegio deve ir ao plenário da Casa

Presidida por Gabriel Souza (c), comissão não avançou na cassação

Presidida por Gabriel Souza (c), comissão não avançou na cassação


MARCOS EIFLER/AGÊNCIA ALRS/JC
O presidente da Assembleia Legislativa, Edson Brum (PMDB), sinalizou ontem que o processo de cassação do deputado estadual Diógenes Basegio (PDT), após ser encaminhado à Mesa Diretora, poderá ser votado em plenário em 17 de novembro. A afirmação aconteceu na sessão ordinária de ontem, após ter ocorrido a rejeição do parecer do deputado Ciro Simoni (PDT) que determinava a suspensão por 90 dias do mandato do parlamentar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa.
O presidente da Assembleia Legislativa, Edson Brum (PMDB), sinalizou ontem que o processo de cassação do deputado estadual Diógenes Basegio (PDT), após ser encaminhado à Mesa Diretora, poderá ser votado em plenário em 17 de novembro. A afirmação aconteceu na sessão ordinária de ontem, após ter ocorrido a rejeição do parecer do deputado Ciro Simoni (PDT) que determinava a suspensão por 90 dias do mandato do parlamentar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa.
De acordo com o presidente Brum, o processo vai obrigatoriamente ao plenário com base do no artigo 55 do código de ética da Casa. "O plenário é soberano, mas o processo transcorreu normalmente, com prazo para defesa e acusação. Em três meses, isso está se decidindo. Se fosse um processo judicial, levaria 10, 12 anos. Aqui na Casa, isso está indo bem."
O parecer rejeitado de Simoni sucedeu-se a outro parecer, do deputado Elton Weber (PSB), que ratificava a decisão da Comissão de Ética pela cassação do mandato de Basegio e recebeu seis votos contrários e cinco a favor, o que obrigou a redistribuição da matéria para novo relator.
Na reunião de ontem, apenas o pedetista Gilmar Sossella, além do próprio Simoni, foram favoráveis ao parecer. Apesar de o presidente da CCJ, Gabriel Souza (PMDB), ter comunicado que encaminhará sugestão à Mesa Diretora para que a matéria retorne à Comissão de Ética, o rito manda que o tema vá diretamente ao plenário.
Na opinião do procurador da Assembleia, Fernando Ferreira, o fato de a votação ser aberta pode aumentar a pressão para que o mandato de Basegio seja suspenso. "Se a CCJ não conseguiu chegar a uma resolução, o voto em plenário é o que resta", avalia. Para que Basegio seja cassado, são necessários 28 votos.
O pedetista é acusado de confiscar parte dos salários de servidores de seu gabinete, de contratação de funcionária fantasma, além de adulterar os odômetros dos veículos a serviço do mandato.
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