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Política

- Publicada em 02 de Novembro de 2015 às 19:44

Cunha quer ex-presidente do STF para sua defesa contra cassação

Enrolado com as denúncias de que recebeu milhões de dólares em propina do petrolão e escondeu o dinheiro em contas não declaradas na Suíça, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), começou a montar uma nova estratégia jurídica para tentar minar o processo de cassação que começou a tramitar contra ele no Conselho de Ética.
Enrolado com as denúncias de que recebeu milhões de dólares em propina do petrolão e escondeu o dinheiro em contas não declaradas na Suíça, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), começou a montar uma nova estratégia jurídica para tentar minar o processo de cassação que começou a tramitar contra ele no Conselho de Ética.
A ofensiva que poderia desmontar as acusações de lavagem de dinheiro e corrupção tem como primeiro passo as negociações para a contratação de Francisco Rezek, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e ex-juiz da Corte Internacional de Haia, para atuar exclusivamente no Conselho de Ética.
Ironicamente, além de Rezek, outra possibilidade é que Cunha contrate o criminalista Pierpaolo Bottini, que há anos atua como advogado da presidente Dilma Rousseff (PT) e de políticos petistas. Bottini integra a banca de defesa de empreiteiros da Camargo Corrêa na Operação Lava Jato e do deputado Arthur de Lira (PP-AL), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, já denunciado ao STF por suspeitas de envolvimento no petrolão. Independentemente de tentar contratar os dois juristas, Eduardo Cunha pretende ainda fazer ele próprio sua defesa pessoal no Conselho.
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