Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 24 de Novembro de 2015 às 16:48

O poder da inovação

Na companhia de prefeitos e vices da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste, estivemos por seis dias num país que nos oportunizou um monumental choque de resolutividade que merece ser compartilhado, sem qualquer preconceito, com toda a população da Serra Gaúcha preocupada coma evolução de sua matriz produtiva. Israel, nascido no meio do deserto há apenas 60 anos, transformou-se em referência mundial graças à inovação. A cada oito minutos Israel registra um novo invento para o planeta, conforme o Israel Export Institute, organização semigovernamental responsável por prestar assessoria à pequenas empresas com negócios internacionais. Mais da metade de toda a riqueza produzida por Israel advém do desenvolvimento de tecnologia. Nosso guia, um judeu brasileiro de Porto Alegre, garantiu no primeiro dia que devíamos esquecer a palavra perigo e tudo o que ela representava. Ao final da viagem fomos obrigados a concordar com nosso guia. Dificilmente se tem notícia de algum assalto ou roubo e menos ainda assassinatos. É um dos países mais seguros do mundo. Não chega a ser novidade os indicadores econômicos do país, todos de primeiro mundo: PIB, alfabetização, mortalidade infantil, expectativa de vida, IDH, renda per capita etc. Resultado de investimentos em tecnologia. Israel tem mais empresas de tecnologia listadas na bolsa Nasdaq do que Europa, Japão, China e Índia somados. Tem soluções de ponta para agricultura, água e saneamento básico. Do céu não cai nada, e em Israel quase nem água. Em alguns lugares a quantidade de chuva não chega a 30 milímetros/ano. Em Caxias do Sul a média é de 1.700 mm/ano. A dessalinização da água do Mediterrâneo e reciclagem de águas residuais mudaram o quadro. Hoje, mais de 50% da água dos lares israelenses, agricultura e indústria é produzida artificialmente. A perda de água não passa de 7%. No Brasil esses índices chegam a atingir um patamar de até 60%. Em Caxias do Sul, a média histórica fica entre 45% e 50%. Com tecnologia é possível monitorar toda a rede de distribuição de água, detectando qualquer problema em tempo real. É possível transformar o deserto num oásis. Porém, como eles, uma região como a Serra Gaúcha precisa de muita gente estudando, pesquisando, para então tornar-se polo mundial de atração de investimentos em tecnologia e pesquisa.
Na companhia de prefeitos e vices da Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste, estivemos por seis dias num país que nos oportunizou um monumental choque de resolutividade que merece ser compartilhado, sem qualquer preconceito, com toda a população da Serra Gaúcha preocupada coma evolução de sua matriz produtiva. Israel, nascido no meio do deserto há apenas 60 anos, transformou-se em referência mundial graças à inovação. A cada oito minutos Israel registra um novo invento para o planeta, conforme o Israel Export Institute, organização semigovernamental responsável por prestar assessoria à pequenas empresas com negócios internacionais. Mais da metade de toda a riqueza produzida por Israel advém do desenvolvimento de tecnologia. Nosso guia, um judeu brasileiro de Porto Alegre, garantiu no primeiro dia que devíamos esquecer a palavra perigo e tudo o que ela representava. Ao final da viagem fomos obrigados a concordar com nosso guia. Dificilmente se tem notícia de algum assalto ou roubo e menos ainda assassinatos. É um dos países mais seguros do mundo. Não chega a ser novidade os indicadores econômicos do país, todos de primeiro mundo: PIB, alfabetização, mortalidade infantil, expectativa de vida, IDH, renda per capita etc. Resultado de investimentos em tecnologia. Israel tem mais empresas de tecnologia listadas na bolsa Nasdaq do que Europa, Japão, China e Índia somados. Tem soluções de ponta para agricultura, água e saneamento básico. Do céu não cai nada, e em Israel quase nem água. Em alguns lugares a quantidade de chuva não chega a 30 milímetros/ano. Em Caxias do Sul a média é de 1.700 mm/ano. A dessalinização da água do Mediterrâneo e reciclagem de águas residuais mudaram o quadro. Hoje, mais de 50% da água dos lares israelenses, agricultura e indústria é produzida artificialmente. A perda de água não passa de 7%. No Brasil esses índices chegam a atingir um patamar de até 60%. Em Caxias do Sul, a média histórica fica entre 45% e 50%. Com tecnologia é possível monitorar toda a rede de distribuição de água, detectando qualquer problema em tempo real. É possível transformar o deserto num oásis. Porém, como eles, uma região como a Serra Gaúcha precisa de muita gente estudando, pesquisando, para então tornar-se polo mundial de atração de investimentos em tecnologia e pesquisa.
Vice-prefeito de Caxias do Sul
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO