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Opinião
- Publicada em 24 de Novembro de 2015 às 16:08As guildas brasileiras
Basta que um só diga afirmava aquele cego que ouviu a palavra "suerte" num jogo de osso (também se diz jogo de tava): até os cegos podem dizer que as guildas (corporações) estão em toda a parte no País: nos grupos profissionais oriundos de curso superior, nas corporações empresariais, nos profissionais de formação média, nas categorias menos abonadas estas geralmente representadas por sindicatos simulados. No setor público, as corporações são copiosas. Ganharam força depois da "Constituição Cidadã" esta tão festejada pelo Dr. Ulysses, que não teve oportunidade de uma experiência executiva. Elas, as corporações, não aparentam ter compromisso visivelmente assumido com a situação econômica e financeira do Estado (como instituição), vale dizer, do País. O que vale é "o meu! O resto é o resto" o que nem faz parte de suas orações.
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Basta que um só diga afirmava aquele cego que ouviu a palavra "suerte" num jogo de osso (também se diz jogo de tava): até os cegos podem dizer que as guildas (corporações) estão em toda a parte no País: nos grupos profissionais oriundos de curso superior, nas corporações empresariais, nos profissionais de formação média, nas categorias menos abonadas estas geralmente representadas por sindicatos simulados. No setor público, as corporações são copiosas. Ganharam força depois da "Constituição Cidadã" esta tão festejada pelo Dr. Ulysses, que não teve oportunidade de uma experiência executiva. Elas, as corporações, não aparentam ter compromisso visivelmente assumido com a situação econômica e financeira do Estado (como instituição), vale dizer, do País. O que vale é "o meu! O resto é o resto" o que nem faz parte de suas orações.
Claro, em tudo existe um viés ideológico que carrega a conhecida mochila do assistencialismo. Proclamam um suposto direito o que, em geral, faz "tábula rasa" da disciplina e do bom senso. Quando se trata, por exemplo, de remunerações mesmo alguns benefícios absurdos , as corporações lotam galerias dos plenários de parlamentos e, de forma arrebatada, às vezes histérica, revelam seus instintos mais primitivos. Gritos. Vaias desrespeitosas dirigidas aos representantes do povo. As corporações, em geral, são guildas contrárias a tudo que se pode imaginar em matéria de desenvolvimento econômico e social de um País. Ah! Por fim, as guildas são diferentes das pessoas que jogam tava. Estas se divertem enquanto jogam, mas seus descendentes podem ter dificuldades quando se defrontarem, no jogo de tava, com o que nele se chama "culo".
Vereador (PP) e ex-prefeito de Porto Alegre
