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Opinião

- Publicada em 16 de Novembro de 2015 às 18:07

Brasil muda nomes, mas não a política econômica

De novo, a boataria sobre a troca do ministro Joaquim Levy por outro. Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é o indicado da vez. Mas, a política econômica ficará a mesma, pois o ajuste fiscal, de acordo com os dois luminares das finanças, é uma necessidade. Neste Brasil muito conturbado, infelizmente, de muito barulho e pouca luz, seria mais importante que o País se focasse em valores que podem nos tornar prósperos e, quem sabe, em uma década, muito mais iguais, sem tantos desníveis sociais. O ministro Joaquim Levy declarou que tem o apoio da presidente Dilma Rousseff (PT). Na Turquia, a presidente, na reunião do G-20, confirmou que Joaquim Levy fica.
De novo, a boataria sobre a troca do ministro Joaquim Levy por outro. Henrique Meirelles, que foi presidente do Banco Central no governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), é o indicado da vez. Mas, a política econômica ficará a mesma, pois o ajuste fiscal, de acordo com os dois luminares das finanças, é uma necessidade. Neste Brasil muito conturbado, infelizmente, de muito barulho e pouca luz, seria mais importante que o País se focasse em valores que podem nos tornar prósperos e, quem sabe, em uma década, muito mais iguais, sem tantos desníveis sociais. O ministro Joaquim Levy declarou que tem o apoio da presidente Dilma Rousseff (PT). Na Turquia, a presidente, na reunião do G-20, confirmou que Joaquim Levy fica.
Entretanto, temos que encontrar um denominador comum, apontar a origem da relação espúria da economia com política e a inutilidade da intervenção de governos, causa da maioria dos males, salvo as exceções de educação, saúde e segurança de qualidade, com investimentos na infraestrutura. Há quem sugira, outra vez, soluções baseadas em um novo pacto social, no qual predominasse a filosofia da teoria econômica austríaca e descartada para o lixo da história a influência keynesiana. Ora, tanto Henrique Meirelles como Joaquim Levy são economistas ortodoxos, rezam pela mesma cartilha.
Por isso, o Brasil, com suas políticas incorretas, acabou migrando para a crise do endividamento do governo federal e, para tristeza de nós, gaúchos, também aqui no Estado. Não podemos penalizar o futuro em benefício do presente, pois isso é uma ação de inconsequentes.
O aumento de déficits deve ser visto como um imposto sobre as futuras gerações. A riqueza do Brasil não depende de regulação nem da volta de dinheiro que, quase certo, está no exterior por ter sido mal havido aqui. Ou, então, não estaria em outros países. Tudo o que deu certo no País veio de planejamento, austeridade, transparência e muito esforço coletivo. O Estado não é mesmo a suprema criação da ética humana. Os governos não têm dinheiro público, pois tudo o que arrecadam vêm das estruturas pessoais e empresas.
Além disso e piorando o quadro, temos a corrupção no País, este inacreditável desvio de recursos que envergonha a todos. A corrupção torna real a irônica constatação de que os governos são compostos por dois grupos. Um formado por gente incapaz, e outro por gente capaz de tudo.
Por isso, a economia de livre mercado refere-se a um sistema de produção e trocas que é baseado no império de lei, na igualdade de direitos para todos, na liberdade de escolha, na liberdade de comércio, na liberdade de inovar, na disciplina guiada por lucros e prejuízos, e no direito de gozar os frutos do próprio trabalho. Ela acontece por interação espontânea de indivíduos, livre das amarras do Estado, quando nenhum outro sistema é forçado sobre a população. Atender à necessidade dos outros é condição essencial, os competidores de maior sucesso no livre mercado são aqueles que melhor atendem às necessidades dos outros.
Seja Joaquim Levy ou Henrique Meirelles o ministro da Fazenda, ambos sabem que a economia de compadrio refere-se a trocas espúrias entre interesses de políticos e burocratas que buscam o poder a qualquer custo, onde não desdenham alianças com a fraude, a trapaça e corrupção. São os amigos do rei que investem mais na política do que na economia, verdadeiras prostitutas que vendem o cérebro ao invés do corpo.
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