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Opinião

- Publicada em 04 de Novembro de 2015 às 16:30

Ah, se eu fosse você

Todos nós, brasileiros, em algum momento de nossas vidas, sonhamos em ocupar o lugar de algum personagem notório da vida esportiva, da medicina ou da política, entre outras atividades. No meu caso, gostaria de ocupar o lugar do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para propor e implementar ações que visem à recuperação e ao crescimento da economia brasileira.
Todos nós, brasileiros, em algum momento de nossas vidas, sonhamos em ocupar o lugar de algum personagem notório da vida esportiva, da medicina ou da política, entre outras atividades. No meu caso, gostaria de ocupar o lugar do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, para propor e implementar ações que visem à recuperação e ao crescimento da economia brasileira.
Primeiro, devemos reconhecer que a dívida pública federal que inclui os endividamentos interno e externo do governo em junho deste ano passou a ser de R$ 2,58 trilhões (dados da Secretaria do Tesouro Nacional). Esse montante equivale a aproximadamente 63% do PIB (Produto Interno Bruto-BC), sendo que as instituições financeiras do setor privado do País projetam para o final do ano o percentual de 70% do PIB, mesmo com a ocorrência dos ajustes fiscais prometidos pelo ministro Levy.
Outra constatação é quanto às reservas internacionais que, segundo o relatório do Banco Central, representavam, em setembro deste ano, o valor de US$ 361,37 bilhões, o equivalente, no dólar comercial (R$ 3,90) atual, ao montante de R$ 1,448 trilhão. Se avaliarmos em termos relativos às reservas internacionais com relação à dívida pública federal, ela representa 55,8% desse valor. A dívida pública líquida dos estados em agosto deste ano apresentou o valor de R$ 562 bilhões. Em relação à entrada dos Investimentos Estrangeiros Diretos no País (IED), o montante em 2014 ficou em US$ 65 bilhões, cujos valores atualizados em reais ficariam em torno de R$ 254 bilhões. Por fim, segue a minha recomendação estando no papel de ministro da Fazenda.
De forma a manter a garantia dos valores estrangeiros investidos no País, reduziria as reservas internacionais para R$ 300 bilhões, e anistiava em 40% as dívidas dos estados, ou seja, R$ 224,8 bilhões. O valor restante, de R$ 923,2 bilhões, seria destinado a amortizar parte da dívida pública federal. Com essas medidas, se ampliaria a capacidade de investimentos dos estados que se encontram muito aquém do desejado e reduziríamos o serviço anual da dívida pública federal em R$ 163,59 bilhões, considerando o percentual atual da taxa Selic de 14,25% aa.
Professor da ESPM-Sul
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