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Terrorismo

- Publicada em 25 de Novembro de 2015 às 15:03

Valls pede que UE feche fronteiras para refugiados

A União Europeia (UE) deveria fechar suas fronteiras e parar de receber refugiados do Oriente Médio porque atingiu seu limite, disse o primeiro-ministro da França, Manuel Valls, segundo o jornal alemão Sueddeutsche Zeitung. "Nós não podemos receber mais refugiados na Europa. Isso não é possível", disse Valls em entrevista a vários jornais europeus, segundo a edição do diário desta quarta-feira.
A União Europeia (UE) deveria fechar suas fronteiras e parar de receber refugiados do Oriente Médio porque atingiu seu limite, disse o primeiro-ministro da França, Manuel Valls, segundo o jornal alemão Sueddeutsche Zeitung. "Nós não podemos receber mais refugiados na Europa. Isso não é possível", disse Valls em entrevista a vários jornais europeus, segundo a edição do diário desta quarta-feira.
A Europa lida com o maior influxo de imigrantes desde o fim da Segunda Guerra, com a Alemanha apenas podendo receber 1 milhão de refugiados e imigrantes neste ano, vindos do Oriente Médio, da África e da Ásia, em fuga de conflitos e perseguições e em busca de vida melhor.
Valls advertiu que dois dos suspeitos dos ataques de Paris do dia 13 de novembro viajaram para a Europa ocidental disfarçados de refugiados. Segundo ele, o controle das fronteiras externas será crucial para determinar o destino da UE. "Se não fizermos isso, então as pessoas dirão: chega de Europa", advertiu. O continente deve buscar uma solução com os vizinhos da Síria, como Turquia, Líbano e Jordânia, para que estes recebam mais refugiados, argumentou o premiê, pedindo o fim do fluxo descontrolado de imigrantes na UE.
As declarações divulgadas ontem ocorreram no mesmo dia em que a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, se reuniuem Paris com o presidente da França, François Hollande. Merkel também enfrenta pressão doméstica para mudar a política em relação aos refugiados, com várias autoridades e membros de sua própria coalizão pedindo que se limite o fluxo de pessoas.

Escolas e metrô de Bruxelas reabrem em meio a alerta de terrorismo

Com a presença reforçada de agentes de segurança, escolas e parte do sistema de metrô de Bruxelas, capital da Bélgica, reabriram ontem após quatro dias de alerta devido ao risco de ataques terroristas. Mais de mil policiais e soldados foram mobilizados para garantir a segurança da cidade, em meio ao alerta máximo para ataques estabelecido na sexta-feira e estendido até a próxima segunda-feira.
Cerca de 300 policiais protegiam as escolas, alguns dos quais montando guarda diante dos portões enquanto pais deixavam suas crianças. O metrô reabriu cerca de metade de suas estações, principalmente nas regiões centrais, e cerca de 200 soldados faziam a proteção do sistema de transportes.
A tensão na capital belga praticamente suspendeu a vida social e o comércio no fim de semana. As autoridades têm realizado operações de buscas por suspeitos de envolvimento com o terrorismo, dentre os quais Mohamed Abrini, de 30 anos, que pode ter relações com os atentados que mataram 130 pessoas em Paris, no dia 13 de novembro. Desde as ações terroristas, cerca de 25 pessoas foram detidas em Bruxelas, mas apenas cinco continuam presas após terem sido indiciadas por terrorismo.

Estado Islâmico reivindica ataque na Tunísia contra guardas presidenciais

O Estado Islâmico (EI) reivindicou a responsabilidade pelo ataque no centro de Túnis contra membros da guarda presidencial da Tunísia, ocorrido na terça-feira. Em comunicado divulgado ontem na internet, o grupo disse que um militante identificado como Abu Abdullah al-Tunisi cometeu a ação, após se infiltrar no ônibus, matando "apóstatas".
O comunicado do grupo terrorista diz que "os tiranos de Túnis não terão paz e não descansarão até que a lei de Deus governe em Túnis". A explosão matou 13 pessoas e, devido à ação, o presidente decretou um mês de estado de emergência.
Os Estados Unidos condenaram o ataque. Um porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, Ned Price, afirmou que os EUA estão preparados para ajudar as autoridades tunisianas nas investigações. Ele disse que terroristas usam o medo e a violência para minar importantes ganhos do povo tunisiano na busca por um país democrático, estável e próspero. Price ressaltou ainda que os EUA continuarão a enviar ajuda econômica e de segurança para o país.