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Internacional

- Publicada em 25 de Novembro de 2015 às 14:55

Rússia pode ter que responder à Turquia no futuro, afirma Putin

Embaixada turca em Moscou teve segurança reforçada após depredação

Embaixada turca em Moscou teve segurança reforçada após depredação


VASILY MAXIMOV/AFP/JC
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou ontem que seu país será forçado a responder se mais incidentes ocorrerem, após a derrubada de um avião russo, que participava de bombardeios na Síria contra a milícia radical Estado Islâmico (EI), atingido pelas forças da Turquia na terça-feira. "Se ocorrerem novos incidentes, nós, de uma maneira ou de outra, teremos de responder", afirmou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou ontem que seu país será forçado a responder se mais incidentes ocorrerem, após a derrubada de um avião russo, que participava de bombardeios na Síria contra a milícia radical Estado Islâmico (EI), atingido pelas forças da Turquia na terça-feira. "Se ocorrerem novos incidentes, nós, de uma maneira ou de outra, teremos de responder", afirmou.
Um dos pilotos do jato resgatado e está "são e salvo", informou a Rússia ontem. Segundo o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, o piloto do SU-24 foi resgatado pelo Exército sírio em uma operação que durou 12 horas. Ele foi levado para uma base aérea da Rússia em um reduto do regime sírio.
Os dois pilotos se ejetaram após caças turcos derrubarem a aeronave russa, sendo que um deles foi alvejado e morto por rebeldes na Síria. Além disso, um soldado russo que participava das operações de busca pelos homens foi morto após o helicóptero em que estava ter sido abatido por insurgentes.
Shoigu afirmou que o país aumentou suas defesas aéreas na região e que um novo míssil cruzador foi posicionado na costa, pronto para destruir qualquer ameaça para a campanha de ataques aéreos de Moscou no país. Segundo Shoigu, a base de Hmeimim receberá um sistema de defesa aérea S-400, um dos mais poderosos da Rússia. 
A Turquia disse ter derrubado o avião de guerra após notificar sucessivas vezes os pilotos sobre terem invadido o espaço aéreo turco. Ontem, o presidente Recep Tayyp Erdogan disse que seu país "não tem intenção de escalar o incidente" e que "apenas defendeu sua segurança". O governo mantém a posição de que a aeronave não cruzou a fronteira.
Após o incidente, a Rússia cortou relações de Defesa com a Turquia e desaconselhou seus cidadãos a viajar para o país. O chanceler russo, Seguei Lavrov, cancelou uma viagem ao país marcada para ontem. A embaixada turca em Moscou teve a segurança reforçada, após um grupo de manifestantes, segurando cartazes anti-Turquia, causar tumulto e quebrar janelas do local.
A derrubada do SU-24 aumentou os temores sobre a escalada militar na região. Foi a primeira vez que um membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) – aliança militar ocidental, da qual a Turquia é membro – derrubou um avião russo desde a Guerra da Coreia, nos anos de 1950. A Otan e a Organização das Nações Unidas (ONU) pediram que a tensão militar seja contida.
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