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Internacional

- Publicada em 11 de Novembro de 2015 às 14:48

Bloco vai etiquetar produtos de assentamentos

Diretriz será aplicada sobre alimentos cultivados em territórios ocupados

Diretriz será aplicada sobre alimentos cultivados em territórios ocupados


MENAHEM KAHANA/AFP/JC
A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), aprovou ontem a etiquetagem de produtos provenientes de assentamentos israelenses em territórios ocupados. A decisão provocou atritos com Israel.
A Comissão Europeia, órgão executivo da União Europeia (UE), aprovou ontem a etiquetagem de produtos provenientes de assentamentos israelenses em territórios ocupados. A decisão provocou atritos com Israel.
O bloco diz que a política de rotulagem visa distinguir os produtos feitos dentro das fronteiras internacionalmente reconhecidas de Israel dos que vêm de fora. A UE não reconhece a ocupação por Israel da Cisjordânia, da Faixa de Gaza, de Jerusalém Oriental e das colinas do Golã, territórios árabes que os israelenses tomaram em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias.
Caso os produtores israelenses não indiquem a origem dos produtos nos rótulos das mercadorias vendidas a países da UE, as autoridades do bloco deverão etiquetar as embalagens. A nova diretriz europeia será inicialmente aplicada sobre frutas e vegetais cultivados em assentamentos.
Grã-Bretanha, Bélgica e Dinamarca já colam etiquetas diferenciando produtos israelenses oriundos de Israel daqueles provenientes dos territórios ocupados. Agora todos os 28 Estados-membros da UE terão de aplicar etiquetas. A etiquetagem de mercadorias, considerada por Bruxelas uma norma técnica, foi rechaçada pelo Estado judeu. "Israel condena a decisão da UE de etiquetar os produtos procedentes de áreas sob controle desde 1967", afirmou em comunicado o porta-voz da chancelaria israelense, Emmanuel Nahshon.
O embaixador de Israel junto à UE, David Walzer, afirmou que a medida pode tornar mais difíceis as negociações de paz com os palestinos e a UE, deixar de ser um mediador bem-vindo. O ministro da Defesa de Israel, Moshe Yaalon, declarou que a medida é um "passo vergonhoso que premia o terrorismo".
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