Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 10 de Novembro de 2015 às 16:11

Partido oposicionista acusa comissão de atrasar divulgação de resultado eleitoral

Mianmar permanece em um "limbo pós-pleito" com a demora na divulgação dos resultados da eleição de domingo. O atraso gera preocupação entre as lideranças do partido oposicionista de Aung San Suu Kyi, a Liga Nacional pela Democracia (NLD), cujo porta-voz, Win Tien, afirmou à imprensa que a comissão eleitoral "atrasa intencionalmente a divulgação porque talvez queira 'dar um truque'".
Mianmar permanece em um "limbo pós-pleito" com a demora na divulgação dos resultados da eleição de domingo. O atraso gera preocupação entre as lideranças do partido oposicionista de Aung San Suu Kyi, a Liga Nacional pela Democracia (NLD), cujo porta-voz, Win Tien, afirmou à imprensa que a comissão eleitoral "atrasa intencionalmente a divulgação porque talvez queira 'dar um truque'".
"Não faz sentido que divulguem o resultado pouco a pouco. Não deveria ser assim. Estão sendo desonestos", disse Win a repórteres. Em entrevista à BBC, a opositora afirmou que a NLD espera ter vencido 75% das cadeiras do Parlamento, de um total de 664. A Comissão Unida de Eleição anunciou os resultados para apenas 88 assentos, dos quais 78 seriam da oposição e cinco para a situação. O governo não deu explicações para a demora.
A junta militar, que convocou eleições pela primeira vez desde 1990, depois de 28 anos no poder, não reconheceu, à época, o resultado favorável à NLD. Suu Kyi estava em prisão domiciliar nesse período.
Com as intensas pressões internacionais após se tornar um país pária no Sudeste asiático, a junta finalmente cedeu o poder em uma transição pouco efetiva para a democracia e foi substituída, em 2011, pelo Partido para o Desenvolvimento e União Solidária, composto em grande medida por antigos membros da junta. O governo, que continua no poder dos militares, é liderado pelo presidente Thein Sein, antigo general que recebeu elogios por iniciar reformas políticas e econômicas para encerrar o isolamento de Mianmar e levantar sua claudicante economia.
Os militares e os maiores partidos nas Câmaras Alta e Baixa vão indicar um candidato a presidente. Depois de 31 de janeiro, os 664 parlamentares participam de uma votação para eleger o mandatário. Os segundo e terceiro lugares na votação tomam posse como vice-presidentes. Uma grande maioria no Parlamento permite que o NLD conquiste a presidência e uma das vagas de vice.
Com a presidência e a maioria no Parlamento, o NLD consegue determinar os rumos do país na legislação, política econômica e relações exteriores. Porém, uma provisão constitucional impede que uma pessoa com marido ou filhos estrangeiros seja elegível aos cargos de presidente e vice, o que significa que Suu Kyi não pode concorrer.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO