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Internacional

- Publicada em 02 de Novembro de 2015 às 15:44

Padre espanhol e italiana são presos após vazamento de informações Vaticano

Agência Estado
Um padre espanhol e uma mulher italiana que trabalharam em uma comissão de reforma financeira estabelecida pelo papa Francisco foram presos após o vazamento de informações e documentos confidenciais, informou o Vaticano nesta segunda-feira (2). Um comunicado do gabinete de imprensa da Santa Sé disse que o Ministério Público do Vaticano confirmou a detenção dos dois, que foram interrogados no fim de semana.
Um padre espanhol e uma mulher italiana que trabalharam em uma comissão de reforma financeira estabelecida pelo papa Francisco foram presos após o vazamento de informações e documentos confidenciais, informou o Vaticano nesta segunda-feira (2). Um comunicado do gabinete de imprensa da Santa Sé disse que o Ministério Público do Vaticano confirmou a detenção dos dois, que foram interrogados no fim de semana.
O comunicado identifica a mulher como Francesca Chaouqui e o sacerdote como Dom Lucio Anjo Vallejo Balda. Ele ainda é um empregado do Vaticano. Ambos tinham servido em uma comissão criada pelo papa Francisco em 2013 como parte de seu esforço para reformar as finanças da Santa Sé. A comissão não existe mais.
O reverendo Ciro Benedettini, porta-voz do Vaticano, disse que Vallejo Balda está sendo mantido em uma cela na Cidade do Vaticano. Já a mulher foi liberada porque colaborou com as investigações. "Chaouqui forneceu o máximo de cooperação e documentos em apoio ao que ela declarou ter depositado", afirmou Giulia Bongiorno, advogada do italiana, em entrevista à agência de notícias italiana ANSA. Em sua página na rede social LinkedIn, Chaouqui se descreve como uma especialista em comunicação e como a única mulher e a única com menos de 55 anos a ter participado da comissão.
Opus Dei, o movimento religioso católico conservador, expressou "surpresa e dor" sobre a prisão de Vallejo Balda. Em uma declaração, o grupo descreve o padre como pertencente a uma sociedade sacerdotal ligada à Opus Dei, e acrescentou que não tinha informações sobre o caso. "Se a alegação acaba por ser provada, será particularmente dolorosa por causa do dano causado à igreja," diz a declaração.
Enquanto Francisco tem a intenção de modernizar o Vaticano e tornar as finanças mais transparentes, as prisões foram a mais recente confirmação de que ainda há problemas em torno das finanças do Vaticano. Esforços de papas anteriores para limpar a casa no Vaticano provocaram o ressentimento e encontraram resistência na burocracia entrincheirada da Santa Sé, uma combinação perfeita de fatores para vazamentos.
Vazamentos de documentos confidenciais do Papa Bento XVI em 2012 levaram à detenção e julgamento de um mordomo papal e um técnico de informática do Vaticano. "É preciso ter em mente que o vazamento de informações e documentos confidenciais é crime sob uma lei promulgada nos primeiros meses de papado de Francisco", disse o comunicado do Vaticano.
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