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Porto Alegre

- Publicada em 26 de Novembro de 2015 às 22:49

Conclusão das obras do piso superior do Mercado Público ficará para 2016

Restauração começou quatro meses após incêndio de julho de 2013

Restauração começou quatro meses após incêndio de julho de 2013


ANTONIO PAZ/JC
Jessica Gustafson
O andar superior do Mercado Público da Capital, previsto para ficar pronto até o final do ano, deve estar concluído somente no primeiro semestre de 2016. Na semana passada, a prefeitura obteve a liberação de R$ 6 milhões referentes ao seguro do prédio, incendiado no dia 6 de julho de 2013. De acordo com o vice-prefeito Sebastião Melo, o município está tratando dos últimos ajustes de cunho judicial para tentar realizar a colocação do telhado sem licitação, investindo a verba da seguradora. A intenção inicial era realizar esta etapa com verba do governo federal, cerca de R$ 3,5 milhões, mas a liberação ainda não ocorreu.
O andar superior do Mercado Público da Capital, previsto para ficar pronto até o final do ano, deve estar concluído somente no primeiro semestre de 2016. Na semana passada, a prefeitura obteve a liberação de R$ 6 milhões referentes ao seguro do prédio, incendiado no dia 6 de julho de 2013. De acordo com o vice-prefeito Sebastião Melo, o município está tratando dos últimos ajustes de cunho judicial para tentar realizar a colocação do telhado sem licitação, investindo a verba da seguradora. A intenção inicial era realizar esta etapa com verba do governo federal, cerca de R$ 3,5 milhões, mas a liberação ainda não ocorreu.
“Fazer uma obra no Brasil é muito difícil, se for em prédio histórico, piora ainda mais. Nós enviamos o projeto para a União, mas ele retornou quatro vezes para ajustes. Como conseguimos esse valor do seguro, vamos investir no telhado, nos brises e na rede elétrica provisória”, explica. A partir da assinatura do contrato com o fabricante das telhas, que serão feitas manualmente, seguindo o estilo das existentes, a entrega deve ser feita em cerca de três meses.
Para a reestruturação do Mercado Público, o governo federal autorizou R$ 19,5 milhões provenientes do PAC Cidades Históricas. Desse total, já foram utilizados R$ 9 milhões, investidos na primeira fase da obra, como troca de portas, janelas, piso, paredes, redes provisórias e restauro geral. Os demais R$ 8 milhões ainda não têm previsão de liberação e servirão para os projetos das redes hidráulica, elétrica e hidrossanitária. O custo total da obra foi recalculado, passando dos R$ 19,5 milhões para cerca de R$ 26 milhões. Segundo Melo, além dos danos causados pelo incêndio, a prefeitura optou por qualificar toda a estrutura.
As obras de restauração se iniciaram quatro meses após o incêndio, provocado por um curto-circuito nas instalações elétricas de um restaurante. Os bombeiros levaram quatro horas para controlar as chamas, que danificaram principalmente o andar superior. Na época, a contenção contava apenas com redes normais de água existentes no local. Após o ocorrido, foi construída uma caixa d'água provisória até a implantação de uma definitiva maior. Para que os bombeiros entreguem o Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndio (PPCI) definitivo, será preciso construir uma caixa d'água de 36 mil litros subterrânea. A existente hoje é provisória, de 15 mil litros, construída superficialmente. Para a definitiva, será preciso realizar uma obra maior, que deve ser contemplada na fase das intervenções complementares.
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