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- Publicada em 22 de Novembro de 2015 às 23:51

Estado investirá R$ 3,8 milhões em ações para eliminar Aedes aegypti

A possível relação da infecção por zika vírus com casos de microcefalia em recém-nascidos no Nordeste do País está sendo investigada pelo Ministério da Saúde. Na sexta-feira, o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, solicitou apoio da população para o combate ao mosquito transmissor da doença. As medidas necessárias são as mesmas já adotadas contra a dengue, pois o inseto responsável pelo contágio do vírus, novo no Brasil, é também o Aedes aegypti. A secretaria investirá R$ 3,8 milhões no reforço das ações de vigilância nos municípios durante o verão.
A possível relação da infecção por zika vírus com casos de microcefalia em recém-nascidos no Nordeste do País está sendo investigada pelo Ministério da Saúde. Na sexta-feira, o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, solicitou apoio da população para o combate ao mosquito transmissor da doença. As medidas necessárias são as mesmas já adotadas contra a dengue, pois o inseto responsável pelo contágio do vírus, novo no Brasil, é também o Aedes aegypti. A secretaria investirá R$ 3,8 milhões no reforço das ações de vigilância nos municípios durante o verão.
O zika já foi identificado em dez estados nas regiões Norte e Nordeste, além de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. Por isso, Gabbardo acredita que é importante tomar atitudes rápidas antes da chegada do vírus ao Estado. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, garantiu que a pasta está mobilizada e aguardando os diagnósticos. “Se conseguirmos identificar mais casos, certamente chegaremos à conclusão de que a microcefalia e o zika estão relacionados”, afirmou, em coletiva de imprensa realizada durante a 2ª Conferência Global de Alto Nível sobre Segurança no Trânsito, em Brasília. Castro ainda ressaltou que não há precedentes na literatura médica e que, se as doenças estiverem relacionadas, será “inédito na história da humanidade.”
A febre do zika é uma doença ainda pouco conhecida e causada por um agente identificado inicialmente em 1947, em Uganda, no continente africano. Desde lá, surtos em pequeno número de pessoas são registrados em comunidade rurais africanas e ilhas da Polinésia e Micronésia, no Pacífico. O modo de transmissão é a picada do Aedes, com um período de incubação até os primeiros sintomas de, em média, quatro dias.
Nesta época do ano, é preciso reforçar as medidas preventivas. “O calor, atrelado às chuvas que estamos tendo, pode levar a um aumento nos locais com água parada, que é onde o inseto deposita as larvas. Assim, há uma possibilidade de que tenhamos uma maior circulação do mosquito”, afirmou a diretora do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Marilina Bercini.
O Ministério da Saúde divulgará, amanhã, outro boletim epidemiológico sobre a microcefalia. A doença é uma malformação congênita, em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. Neste caso, os bebês nascem com perímetro cefálico menor que o normal, que habitualmente é superior a 33 centímetros. Até agora, foram notificados 399 casos da doença em recém-nascidos de sete estados do Nordeste. O maior número de casos foi registrado em Pernambuco (268), primeiro a identificar o aumento de microcefalia na região.
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