Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 19 de Novembro de 2015 às 16:52

Dilma diz que no Brasil pobreza tem a cor negra e defende ações afirmativas

Dilma Rousseff discursou para plateia formada por movimentos negros

Dilma Rousseff discursou para plateia formada por movimentos negros


Antonio Cruz/Agência Brasil/JC
Na cerimônia comemorativa ao Dia da Consciência Negra, a presidente Dilma Rousseff disse que no Brasil a pobreza tem a cor negra e que exclusão social se confunde com a exclusão racial, pois são os negros os mais penalizados quanto ao acesso a oportunidades. Ao defender a política de cotas para os negros nas universidades e no serviço público para diminuir o fosso entre brancos e negros causado por séculos de escravidão, Dilma também citou a Lei Maria da Penha e a que criminaliza o feminicídio. E pontuou que as mulheres negras são as mais agredidas.
Na cerimônia comemorativa ao Dia da Consciência Negra, a presidente Dilma Rousseff disse que no Brasil a pobreza tem a cor negra e que exclusão social se confunde com a exclusão racial, pois são os negros os mais penalizados quanto ao acesso a oportunidades. Ao defender a política de cotas para os negros nas universidades e no serviço público para diminuir o fosso entre brancos e negros causado por séculos de escravidão, Dilma também citou a Lei Maria da Penha e a que criminaliza o feminicídio. E pontuou que as mulheres negras são as mais agredidas.
"No Brasil, a pobreza sempre teve uma cor predominante, a cor negra. Enfrentar a exclusão racial que historicamente marcou o nosso país deve ser combinada com enfrentar os preconceitos, o racismo, todas as políticas escondidas que transformam a exclusão racial em exclusão social. E vice-versa", discursou Dilma para uma plateia formada por membros da Marcha das Mulheres Negras e de outros movimentos negros.
Dilma lembrou que no último Censo, de 2010, 54% dos brasileiros se autodeclararam afrodescendentes. A cerimônia se antecipou ao Dia da Consciência Negra, comemorado amanhã. No evento, ela assinou decretos de desapropriação de terras, concedendo-as a territórios quilombolas em diferentes regiões do país. Os beneficiários dessa medida estavam presentes e subiram ao palco com Dilma. A presidente pegou no colo uma bebezinha de uma dessas comunidades quilombolas.
Dilma disse que aprendeu novas expressões com as mulheres negras que marcharam ontem em Brasília: "esperançar" e "bem-viver". Segundo ela, são necessárias escolhas políticas de defesa da igualdade racial para que esse valor se impinja cotidianamente na sociedade.
"Ontem eu tive o prazer de receber representantes da Marcha das Mulheres Negras. O movimento tem aquela característica de quem luta com coragem, que é o esperançar. É ter a esperança, porque só com a esperança nós temos a capacidade de superar e nos mover diante das dificuldades", afirmou.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO