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Geral

- Publicada em 16 de Novembro de 2015 às 22:16

Casos de infecção alimentar aumentam na primavera

Vigilância da Capital trabalha principalmente com casos de denúncia

Vigilância da Capital trabalha principalmente com casos de denúncia


GILMAR LUÍS/JC
Jessica Gustafson
O fechamento para limpeza de um restaurante especializado em sushis, na semana passada, em Porto Alegre, chamou a atenção para os cuidados que se deve ter quando o tema é a preparação de alimentos. A Equipe de Vigilância de Alimentos da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (EVA/CGVS) da Capital esteve no local após a ocorrência de um surto de infecção alimentar em clientes no mês de outubro. O exame de laboratório confirmou a presença da bactéria Listeria monocytogenes em amostras de temaki coletados no local.
O fechamento para limpeza de um restaurante especializado em sushis, na semana passada, em Porto Alegre, chamou a atenção para os cuidados que se deve ter quando o tema é a preparação de alimentos. A Equipe de Vigilância de Alimentos da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (EVA/CGVS) da Capital esteve no local após a ocorrência de um surto de infecção alimentar em clientes no mês de outubro. O exame de laboratório confirmou a presença da bactéria Listeria monocytogenes em amostras de temaki coletados no local.
De acordo com o coordenador da equipe, Paulo Antonio da Costa Casa Nova, casos como esse são registrados quase que diariamente em Porto Alegre, cidade, segundo a prefeitura, com a melhor investigação de problemas de alimentos no comércio do País. A primavera costuma ser a estação com maiores problemas, pois as temperaturas não estão muito altas e há descuido com a conservação dos alimentos.
"Após a denúncia do surto, fomos até o sushi e constatamos que era uma bactéria relacionada a problemas de higienização nas bancadas e utensílios de cozinha. Ela é resistente até quando congelada. Como os sushis trabalham com alimentos crus, são mais perigosos e temos intensificado o trabalho nesses estabelecimentos", explica. Como a equipe conta com apenas 21 pessoas para a fiscalização de 35 mil estabelecimentos comerciais, Casa Nova diz que o trabalho é feito principalmente a partir de denúncias e quando é solicitado o alvará de funcionamento.
Constatadas as irregularidades, o local é fechado para a limpeza e eliminação dos problemas. Após essas medidas, os responsáveis precisam apresentar três laudos negativos para a bactéria. "O estabelecimento é fechado, sendo uma medida cautelar para que mais clientes não fiquem doentes. Após demonstrarem que solucionaram, fazemos acompanhamento por mais três meses", conta. Segundo o coordenador, sempre que a situação ocorre, é aberto um processo administrativo, em que o proprietário tem direito de defesa. Uma junta dentro da vigilância analisa o caso, e o estabelecimento pode ser penalizado com advertência, multa e até com a perda do alvará. "Os resultado dos testes para a comprovação da existência de bactérias são enviados também para os que denunciaram o problema. Eles podem, então, entrar com uma ação por crime contra a saúde pública", ressalta.
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