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Geral

- Publicada em 09 de Novembro de 2015 às 18:47

Assassinato de mulheres cresce 21% em um período de dez anos no País

O número de mulheres assassinadas no Brasil cresceu 21% em dez anos, período em que foram mortas 46.186 mulheres. A maioria foi vitimada intencionalmente por familiares e parceiros. Os dados fazem parte do estudo Mapa da Violência - Homicídio de Mulheres, divulgado ontem pela ONU Mulheres, Organização Pan-Americana de Saúde e Secretaria Especial de Políticas para Mulheres.
O número de mulheres assassinadas no Brasil cresceu 21% em dez anos, período em que foram mortas 46.186 mulheres. A maioria foi vitimada intencionalmente por familiares e parceiros. Os dados fazem parte do estudo Mapa da Violência - Homicídio de Mulheres, divulgado ontem pela ONU Mulheres, Organização Pan-Americana de Saúde e Secretaria Especial de Políticas para Mulheres.
O estudo também traz uma estimativa de feminicídios - ou seja, as mortes de mulheres por motivos de gênero - ocorridas em 2013, ano das informações mais recentes. O enfoque ocorre após o governo sancionar, em março deste ano, a Lei nº 13.104, que passa a considerar o feminicídio, que engloba os casos de violência doméstica, como um agravante do crime de homicídio. Segundo o levantamento, metade das 4.762 mortes de mulheres registradas em 2013, ou 50,3%, foram perpetrados por um familiar, o que leva a uma média de ao menos sete feminicídios por dia no País. Do total, 1.583 mulheres foram mortas por parceiros ou ex-parceiros, o que corresponde a 33,2% do total.
Em 2003, foram registrados 3.937 homicídios de mulheres. Em 2013, 4.762. Os dados foram tabulados a partir de dados do Sistema de Informações de Mortalidade, do Ministério da Saúde. Isso leva o País a uma taxa de 4,8 homicídios a cada 100 mil mulheres - a quinta mais alta entre 83 países, segundo a Organização Mundial de Saúde. O Brasil fica atrás apenas de El Salvador, Colômbia, Guatemala e Rússia.
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