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- Publicada em 02 de Novembro de 2015 às 23:02

Ato denuncia violência policial contra feministas

Mais de 200 mulheres participaram de caminhada até o Centro da Capital

Mais de 200 mulheres participaram de caminhada até o Centro da Capital


JOÃO MATTOS/JC
Jessica Gustafson
Mais de 200 mulheres se reuniram na tarde de ontem na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre, em uma caminhada para denunciar a violência sofrida por feministas na noite de domingo. A marcha partiu das ruas Jerônimo de Ornelas e Santa Terezinha, e percorreu a avenida João Pessoa até chegar à Praça da Alfândega, onde está sendo realizada a 61ª Feira do Livro da Capital. Além da situação da noite anterior, o protesto denunciava a violência diária sofrida pelas mulheres em uma sociedade machista. Em nota, elas contaram que 30 mulheres que participavam das ações da 1ª Feira do Livro Feminista e Autônoma de Porto Alegre, no bairro Farroupilha, foram agredidas por policiais. Muitas acabaram feridas, e quatro delas precisaram de atendimento médico devido aos graves ferimentos.
Mais de 200 mulheres se reuniram na tarde de ontem na Esquina Democrática, no Centro de Porto Alegre, em uma caminhada para denunciar a violência sofrida por feministas na noite de domingo. A marcha partiu das ruas Jerônimo de Ornelas e Santa Terezinha, e percorreu a avenida João Pessoa até chegar à Praça da Alfândega, onde está sendo realizada a 61ª Feira do Livro da Capital. Além da situação da noite anterior, o protesto denunciava a violência diária sofrida pelas mulheres em uma sociedade machista. Em nota, elas contaram que 30 mulheres que participavam das ações da 1ª Feira do Livro Feminista e Autônoma de Porto Alegre, no bairro Farroupilha, foram agredidas por policiais. Muitas acabaram feridas, e quatro delas precisaram de atendimento médico devido aos graves ferimentos.
Elas relataram que estava acontecendo um ensaio artístico quando uma viatura chegou com dois policiais, que alegaram estar no local pelo barulho. De acordo com o texto, os PMs filmaram e intimidaram as mulheres presentes que estavam falando com eles, o que gerou reações de proteção entre as mulheres, como se organizar para ir embora e filmar a situação. "Em seguida, chegaram outras viaturas com mais policiais que foram extremamente agressivos e marcadamente racistas desde o início e tentaram deter uma de nós de maneira violenta, o que desencadeou uma série de agressões físicas por parte da polícia, com as quais nove mulheres ficaram feridas, sendo que quatro, gravemente e precisaram de atendimento médico", denunciaram.
O tenente-coronel Marcus Vinícius Gonçalves de Oliveira, responsável pelo 9º Batalhão de Polícia Militar, disse que chegou ao seu conhecimento que dois policiais chegaram até o local após denúncias relativas ao som alto, e um grupo de cerca de 30 pessoas tentou agredi-los. "Eles então pediram reforço e foi utilizado uso moderado da força para dispersar as pessoas. Fui informado de que não havia lesionados no ocorrido. Após os relatos das redes sociais, abrimos procedimento para apurar a situação", disse.
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