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Esportes

- Publicada em 03 de Novembro de 2015 às 21:47

Por prisão domiciliar, Marin terá de pagar R$ 57 milhões

O ex-presidente da CBF José Maria Marin, de 83 anos, terá de pagar fiança de US$ 15 milhões (cerca de R$ 57 milhões) às autoridades norte-americanas para responder em prisão domiciliar ao processo sobre envolvimento com desvios em contratos do futebol. Ele participou de audiência no tribunal de Nova Iorque ontem, pouco depois de desembarcar nos Estados Unidos.
O ex-presidente da CBF José Maria Marin, de 83 anos, terá de pagar fiança de US$ 15 milhões (cerca de R$ 57 milhões) às autoridades norte-americanas para responder em prisão domiciliar ao processo sobre envolvimento com desvios em contratos do futebol. Ele participou de audiência no tribunal de Nova Iorque ontem, pouco depois de desembarcar nos Estados Unidos.
Marin se declarou inocente perante o juiz e foi autorizado a acompanhar o caso em seu apartamento na cidade. Nesse período, será monitorado e não poderá ter contato com os investigados. Horas antes, o ex-cartola havia sido extraditado pelo governo suíço. Por ter imóvel em Nova Iorque, ele pretende usufruir do mesmo benefício dado ao ex-presidente da Concacaf Jeffrey Webb, também preso em maio e que aceitou ser transferido em julho para os Estados Unidos.
Preso desde 27 de maio, Marin é acusado pelas autoridades dos EUA de envolvimento em esquema de corrupção ligado a desvios de dinheiro de vendas de direitos de transmissão de edições da Copa América de 2015, 2016, 2019 e 2023, além da Copa do Brasil entre 2013 e 2022. Ele foi detido com outros seis cartolas em uma operação na véspera do congresso da Fifa em Zurique. Alvo da investigação, seu sucessor na CBF, Marco Polo del Nero, evita deixar o Brasil, com medo de ser preso no exterior.
O escândalo levou a Fifa à maior crise de sua história. Sob pressão, seu presidente, Joseph Blatter, renunciou ao comando em 2 de junho, dias depois de ser reeleito, convocando novas eleições para fevereiro de 2016.
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