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Economia

- Publicada em 24 de Novembro de 2015 às 19:28

Dívida pública federal cai 3,22% em outubro, a R$ 2,6 tri

A dívida pública federal (DPF), que reúne tudo que o País deve interna e externamente, apresentou em outubro a primeira redução desde janeiro, passando de R$ 2,734 trilhões para R$ 2,646 trilhões. Segundo dados divulgados ontem pelo Tesouro Nacional, em termos nominais, a queda em relação a setembro foi de 3,22%. A redução ocorreu devido ao resgate líquido, no valor de R$ 110,64 bilhões, compensado, em parte, pelo pagamento de juros, no valor de R$ 25,96 bilhões.
A dívida pública federal (DPF), que reúne tudo que o País deve interna e externamente, apresentou em outubro a primeira redução desde janeiro, passando de R$ 2,734 trilhões para R$ 2,646 trilhões. Segundo dados divulgados ontem pelo Tesouro Nacional, em termos nominais, a queda em relação a setembro foi de 3,22%. A redução ocorreu devido ao resgate líquido, no valor de R$ 110,64 bilhões, compensado, em parte, pelo pagamento de juros, no valor de R$ 25,96 bilhões.
O valor do estoque está abaixo do previsto pelo Plano Anual de Financiamento (PAF). O objetivo do Ministério da Fazenda é manter a DPF no intervalo entre R$ 2,65 trilhões e R$ 2,80 trilhões este ano. O coordenador-geral da dívida pública, José Franco, no entanto, garante que o indicador fechará 2015 dentro da banda. Em outubro, ambas as dívidas, interna e com o exterior, tiveram redução.
O estoque da dívida interna recuou 3,27%, para R$ 2,504 trilhões. A externa caiu 2,37% e encerrou outubro em R$ 142,43 bilhões por conta da valorização do real frente às moedas que compõem o estoque da dívida, segundo nota do Tesouro Nacional.
Os indicadores de saúde da dívida pública melhoraram no mês passado. O percentual de vencimentos de títulos para os próximos meses caiu, passando de 23,35% em setembro para 20,99% em outubro, o menor patamar da série histórica. O prazo médio, por sua vez, passou de 4,62 anos para 4,78 anos, o maior prazo desde que o Tesouro começou a medir os dados, em 2006.
“ Em um ano com uma incerteza razoável, em um ano volátil, a gestão da dívida pública chegou a seu menor patamar em relação ao percentual vincendo em 12 meses. No prazo médio também temos boas notícias, o maior valor da série histórica”, disse Franco.
O coordenador-geral explicou que os dados são reflexo da “política de alongamento do Tesouro em relação à dívida pública” e do forte vencimento de letras do Tesouro Nacional (LTN) no mês, equivalente a R$ 146 bilhões:
“Como houve um vencimento forte, você tira outubro de 2015 da amostra e insere outubro de 2016. Como outubro de 2016 tem um volume bem menor, ocorre esse efeito.”
A maior parte da dívida, 38,45%, é de títulos pré-fixados, ou seja, papéis com rendimentos pré-estabelecidos no momento da aquisição. O percentual está abaixo do previsto para o ano, que prevê que títulos pré-fixados terminem 2015 entre 40% e 44%. Apesar de ainda serem maioria, o número de pré-fixados vem caindo desde agosto, ao mesmo tempo que sobem os percentuais de títulos vinculados à taxa flutuante e ao câmbio. Os papéis atrelados à taxa flutuante, que em outubro eram equivalentes a 22,75% da dívida, também ultrapassaram o teto do PAF, de 22%. Franco explicou que o Tesouro já trabalha com a possibilidade de que alguns papéis terminem o ano desenquadrados dos limites do PAF.
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