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Economia

- Publicada em 19 de Novembro de 2015 às 22:19

Marfrig conclui neste mês contratações para Alegrete

Direção da empresa reuniu-se com o governador no Palácio Piratini

Direção da empresa reuniu-se com o governador no Palácio Piratini


ANTONIO PAZ/JC
Jefferson Klein
No começo do ano, como uma medida para evitar o fechamento do frigorífico em Alegrete, a Marfrig decidiu pela demissão de centenas de trabalhadores, enxugando a operação do complexo. Contundo, conforme o diretor da empresa para América Latina, Rui Mendonça, antes que acabe novembro, praticamente todos os postos de trabalho fechados estarão reabertos e preenchidos.
No começo do ano, como uma medida para evitar o fechamento do frigorífico em Alegrete, a Marfrig decidiu pela demissão de centenas de trabalhadores, enxugando a operação do complexo. Contundo, conforme o diretor da empresa para América Latina, Rui Mendonça, antes que acabe novembro, praticamente todos os postos de trabalho fechados estarão reabertos e preenchidos.
A unidade tinha cerca de 650 trabalhadores e cortou esse número para aproximadamente 300. Mendonça enfatiza que, atualmente, estão sendo contratados mais de 300 colaboradores. O dirigente detalha que já foram efetivadas mais de 100 pessoas, e o restante deverá ser confirmado antes do final do mês.
O executivo recorda ainda que a operação também foi diminuída pela metade, com o frigorífico praticando apenas o abate ou a desossa, focando a operação mais viável no dia a dia, e não mais nas duas atividades ao mesmo tempo. A meta agora é realizar novamente as duas iniciativas simultaneamente. Na tarde dessa quinta-feira, Mendonça encontrou-se com o governador José Ivo Sartori, no Palácio Piratini, para comunicar o reforço nas ações em Alegrete e tratar de outros temas.
Foram discutidos com o governo gaúcho assuntos como a saída de bois vivos do Estado que, de acordo com Mendonça, propicia a redução de postos de trabalho no Rio Grande do Sul. O executivo argumenta que a forma de fazer a restrição à operação envolvendo a saída do gado em pé está sendo tratada dentro do governo. Uma maneira de concretizar essa ideia é através da taxação da atividade.
"É preciso criar condições de sustentabilidade para o setor, que garantam a manutenção das operações", destaca o diretor da Marfrig. Apesar dessas questões ainda pendentes, Mendonça reitera que a retomada do frigorífico está decida, e o que está sendo tratado é a sustentabilidade do segmento. O executivo também é um defensor da rastreabilidade dos bovinos, contundo comenta que se trata de um fator de fortalecimento da cadeia de longo prazo. Uma reunião para tratar do tópico será realizada na próxima segunda-feira, na Farsul, em Porto Alegre.
O presidente do sindicato rural de Alegrete, Pedro Píffero, adianta que está sendo trabalhado entre Farsul, Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e Secretaria estadual da Agricultura, Pecuária e Irrigação um projeto gaúcho de rastreabilidade. No entanto, o dirigente defende que essa proposta não pode ser implementada como obrigatória. "Se o produtor perceber que vai ganhar dinheiro com isso, ele irá aderir naturalmente", acredita Píffero.
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