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Agronegócios

- Publicada em 18 de Novembro de 2015 às 21:31

Porto Alegre sedia encontro do Programa Leite Saudável

Na primeira fase, Rio Grande do Sul foi contemplado com R$ 6 milhões

Na primeira fase, Rio Grande do Sul foi contemplado com R$ 6 milhões


EDUARDO SEIDL/ARQUIVO/PALÁCIO PIRATINI/JC
Elevar a produtividade média de leite de 7,94 litros por vaca/dia para 16 litros por vaca/dia em 18 mil propriedades rurais de 132 municípios gaúchos. Com essa meta, a ser alcançada até 2019, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove até hoje reunião para implementação do Programa Leite Saudável no Rio Grande do Sul. O primeiro encontro aconteceu na quarta-feira, em Passo Fundo e, hoje, será em Porto Alegre.
Elevar a produtividade média de leite de 7,94 litros por vaca/dia para 16 litros por vaca/dia em 18 mil propriedades rurais de 132 municípios gaúchos. Com essa meta, a ser alcançada até 2019, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) promove até hoje reunião para implementação do Programa Leite Saudável no Rio Grande do Sul. O primeiro encontro aconteceu na quarta-feira, em Passo Fundo e, hoje, será em Porto Alegre.
O governo federal destinou R$ 6 milhões ao Estado na primeira fase do programa, de um total de R$ 387 milhões que serão investidos, até 2019, nos cinco principais estados brasileiros produtores de leite (Rio Grande do Sul, Goiás, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina).
Segundo o secretário do Produtor Rural e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha, a reunião vai debater as ações que serão implementadas no Estado para executar o programa. Entre elas, a melhoria da renda e da qualidade do leite nas propriedades rurais.
"Vamos apresentar os critérios que foram usados para selecionar os municípios na primeira fase do programa", adiantou Caio Rocha. "Também vamos definir o papel das secretarias de agricultura dos municípios contemplados e dos órgãos de extensão rural para a melhoria do leite."
Caio Rocha afirmou também que será destacada a importância de desenvolver projetos de assistência técnica rural para os laticínios acessarem aos créditos presumidos do PIS/Cofins do programa.
O Mapa tem como parceiro no Programa Leite Saudável o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). A próxima reunião será na segunda-feira, no município de Maravilha, em Santa Catarina.
O programa, lançado no dia 29 de setembro deste ano pela ministra Kátia Abreu, visa a promover a ascensão social de 80 mil produtores e a melhorar a competitividade do setor lácteo brasileiro. Os cinco estados que fazem parte do programa representam 72,6% da produção nacional e abrangem 466 municípios.
A iniciativa tem sete eixos: assistência técnica gerencial, melhoramento genético, política agrícola, sanidade animal, qualidade do leite, marco regulatório e ampliação de mercados. O Brasil é o quarto maior produtor de leite do mundo, ficando atrás dos Estados Unidos, Índia e China. Em 2014, as exportações de leite superaram os US$ 345 milhões.

Chineses querem comprar até 1 milhão de jumentos do País

Intenção de negócios com espécie surpreendeu a comitiva brasileira

Intenção de negócios com espécie surpreendeu a comitiva brasileira


LUCIANO COCA/AE/JC
Durante missão na China, a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, recebeu uma demanda inusitada de um empresário. O investidor disse ter interesse em importar 1 milhão de jumentos por ano. A história foi relatada pela própria ministra, pelo microblog Twitter.
"No seminário dos empresários chamou a atenção um investidor com um interesse que nos pareceu piada, mas não era. Ele quer importar jumentos para a China", relatou Kátia Abreu. "Inacreditável, mas sua demanda é de 1 milhão de jumentos ano. Morro e não vejo tudo", disse a ministra. A mensagem da ministra gerou comentários bem-humorados na rede social. Outra demanda diferente das demais foi a de uma empresa de fármacos que quer 10 mil toneladas de casca de tangerina por ano para produzir óleos e essências.
Em reunião ontem com o ministro da Agricultura da China, Han Changfu, a ministra destacou a necessidade de o Mercosul e o país asiático avançarem em um acordo de preferências tarifárias. "Hoje, a corrente de comércio entre Brasil e China soma US$ 78 bilhões e poderemos chegar a US$ 100 bilhões rapidamente", afirmou.