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Economia

- Publicada em 18 de Novembro de 2015 às 19:53

Atividade econômica recua 1,41% de julho a setembro

Índice do Banco Central já vem caindo há um ano

Índice do Banco Central já vem caindo há um ano


PEDRO LADEIRA/AFP/JC
Há um ano, a economia brasileira anda de ré. Pelo quarto trimestre consecutivo, o índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) voltou a cair: desta vez, 1,41% de julho a setembro em relação aos três meses anteriores. Economistas do mercado financeiro preveem que os próximos meses também não serão fáceis e voltaram a revisar suas projeções para baixo.
Há um ano, a economia brasileira anda de ré. Pelo quarto trimestre consecutivo, o índice de atividade do Banco Central (IBC-Br) voltou a cair: desta vez, 1,41% de julho a setembro em relação aos três meses anteriores. Economistas do mercado financeiro preveem que os próximos meses também não serão fáceis e voltaram a revisar suas projeções para baixo.
O terceiro trimestre deve registrar a queda mais intensa na atividade econômica em 2015, segundo o economista-chefe da Parallaxis Consultoria, Rafael Leão. Para ele, a baixa de 0,50% do IBC-Br em setembro ante agosto reforça a percepção de aprofundamento da recessão no segundo semestre do ano, e a trajetória negativa da economia deve persistir do quarto trimestre em diante, ainda que em um ritmo menos intenso que no período de julho a setembro.
Com essa queda de 0,50% de um mês para o outro, o IBC-Br ficou em 139,12 pontos em setembro, o menor patamar desde outubro de 2010, quando exibia 138,65 pontos. O IBC-Br é considerado um indicador que sinaliza como o Produto Interno Bruto (PIB) deve se comportar no longo prazo. Por isso, o resultado de setembro do IBC-Br levou a uma revisão pela consultoria para a estimativa do PIB de 2016. "Estava esperando uma queda de cerca de 2%, mas, após o IBC-Br, os cálculos devem mostrar um recuo de 2,5%", revelou o economista-chefe da Parallaxis. Para 2015, ele manteve a estimativa de queda de 3,08% do PIB.
No ano até setembro, o recuo já está em 3,38% e, em 12 meses, em 2,76%. A maior retração, no entanto, foi vista em setembro ante o mesmo mês de 2014, de 6,18%. "O viés para nossa projeção é de baixa, como têm sido todos os dados de atividade nos últimos seis, sete trimestres", afirmou o economista da Quantitas Asset, Gustav Gorski.
A projeção da Quantitas é de que o PIB de 2015 caia 3,0% e tenha uma contração da mesma magnitude em 2016. "Não vemos nenhum sinal de que haverá um ponto de inflexão na economia", explicou.
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