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Economia

- Publicada em 16 de Novembro de 2015 às 20:16

'Respeito Lula, mas Levy fica onde está', diz Dilma

Na Turquia, presidente afirmou que retorno da CPMF é essencial

Na Turquia, presidente afirmou que retorno da CPMF é essencial


ROBERTO STUCKERT FILHO/PR/JC
Em meio a especulações sobre o futuro da pasta da Fazenda, a presidente Dilma Rousseff disse que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, "fica onde está". Nos últimos dias, os mercados estiveram agitados sob rumores de que o ministro poderia deixar o cargo e de que poderia ser substituído pelo ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
Em meio a especulações sobre o futuro da pasta da Fazenda, a presidente Dilma Rousseff disse que o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, "fica onde está". Nos últimos dias, os mercados estiveram agitados sob rumores de que o ministro poderia deixar o cargo e de que poderia ser substituído pelo ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles.
"Acho extremamente nocivas as especulações, o que me obriga a vir a público para reforçar que Joaquim Levy fica onde está", afirmou pouco antes de deixar o encontro prévio à cúpula do G-20, a caminho do aeroporto de Antália, na Turquia, pouco antes de embarcar para o Brasil. Bem-humorada, Dilma não titubeou ao responder se tinha alguma coisa contra Meirelles: "Não tenho nada contra ninguém. Estou na fase Dilminha paz e amor".
A presidente afirmou que não concordava com a avaliação que teria feito o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de que Levy tinha "prazo de validade" no posto. "Não só gosto muito do ex-presidente Lula, como é público e notório como o respeito, mas não concordo, e não temos de concordar sobre tudo." Ela voltou a defender a aprovação da CPMF, que considera fundamental para estabilizar a economia do País e criar as condições para acelerar o processo de saída da crise. Esta é uma das principais medidas da pauta que o xerife da pasta vem tentando aprovar nos últimos meses para promover o ajuste fiscal e buscar a retomada do crescimento do País.
"É fundamental que se aprove a CPMF. Acredito que muitos que, como eu, antes eram contra aumentar impostos, entendem hoje que esse aumento não é para se gastar mais, é para crescer mais", destacou. Segundo a presidente, o governo acaba de fazer um esforço fiscal que vai exigir, além de todas as medidas de redução de despesas para fechar as contas públicas e obter um superávit (arrecadar mais do que gastar), a "consciência e a responsabilidade para aprovar a CPMF". "É uma questão fundamental para o Brasil se ancorar, se estabilizar e ter condições de acelerar o processo de saída crise."
A presidente afirmou que a avaliação do governo, neste momento, é de que tem maioria no Congresso. "Em alguns casos, uma maioria bem confortável. Em outros, mais apertada. Mas temos maioria. Eu acredito que a situação política no Brasil está cada dia mais se normalizando", destacou. Antes de defender a aprovação da CPMF, Dilma disse ainda que o governo tem sido acusado de ter feito uma excessiva desoneração fiscal e concedido excessivos subsídios aos juros, e que isso teria levado ao desequilíbrio orçamentário. "Somos um governo que tem um retrospecto. Diminuímos impostos. Não é questão de opinião, mas de números."
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