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Economia

- Publicada em 16 de Novembro de 2015 às 18:23

Plano de recuperação da Camera será avaliado em fevereiro pelos credores

Até a assembleia, esperamos uma proposta consolidada, diz Schmitz

Até a assembleia, esperamos uma proposta consolidada, diz Schmitz


JONATHAN HECKLER/JC
Marina Schmidt
Depois da apresentação do plano de recuperação judicial em janeiro deste ano e de uma série de rodadas de negócios com os principais credores e fornecedores, a Camer, empresa do ramo de alimentos e energia, já tem data agendada para a realização da assembleia geral de credores, que ocorrerá em 16 de fevereiro do ano que vem. Mas, até lá, a empresa apresentará um instrumento mais concreto para a quitação de seus débitos do que a previsão de pagamento das dívidas por um período que pode chegar a até 15 anos.
Depois da apresentação do plano de recuperação judicial em janeiro deste ano e de uma série de rodadas de negócios com os principais credores e fornecedores, a Camer, empresa do ramo de alimentos e energia, já tem data agendada para a realização da assembleia geral de credores, que ocorrerá em 16 de fevereiro do ano que vem. Mas, até lá, a empresa apresentará um instrumento mais concreto para a quitação de seus débitos do que a previsão de pagamento das dívidas por um período que pode chegar a até 15 anos.
Entre as opções listadas no plano estão a venda de ativos e a venda do controle acionário, conforme o Jornal do Comércio havia antecipado em janeiro. Essas são perspectivas que estão em aberto e em avaliação tanto por interessados na compra quanto pela própria Camera. "Em meados de janeiro, deveremos ter uma posição mais firme à respeito", antecipa o advogado que conduz a recuperação judicial, Luís Gustavo Schmitz.
Com dívidas que somam aproximadamente R$ 800 milhões, a Camera disponibilizou para venda ativos como o parque industrial de Estrela e unidades de armazenamento no Estado. A venda de todos os ativos previstos poderia compensar entre 30% a 40% do total da dívida. Isso sem contar a possibilidade de venda do controle acionário, que também está no horizonte. "A empresa contratada para conduzir tanto o processo de vendas dos ativos quanto do controle vem recebendo uma série de manifestações de interesse em conhecer bem o negócio. Até a assembleia aguardamos uma proposta firme, consolidada, para levarmos à apreciação dos credores."
Independentemente da concretização da venda, Schmitz revela que a expectativa para aprovação do plano é boa. "Isso é fruto das negociações feitas ao longo dos meses e que resultaram em sugestões de melhorias do plano." O advogado frisa que os credores principais têm demonstrado interesse em apoiar a recuperação.
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