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Conjuntura Internacional

- Publicada em 10 de Novembro de 2015 às 18:53

Brasil quer compromisso moral do G-20 sobre subsídios agrícolas

Cozendey adianta que tema é polêmico e chance de acordo é mínima

Cozendey adianta que tema é polêmico e chance de acordo é mínima


ANTONIO CRUZ/ABR/JC
Diante da queda do preço das commodities, o Brasil quer que os países do G-20 (grupo das nações mais ricas) assumam um "compromisso moral" de evitar o aumento de subsídios agrícolas. O tema será levado pela delegação brasileira à cúpula que acontece neste fim de semana em Antália, na Turquia. O embaixador Carlos Cozendey, subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, reconhece que o tema é "polêmico" e que a perspectiva de um compromisso é "baixa", mas afirmou ser importante o debate.
Diante da queda do preço das commodities, o Brasil quer que os países do G-20 (grupo das nações mais ricas) assumam um "compromisso moral" de evitar o aumento de subsídios agrícolas. O tema será levado pela delegação brasileira à cúpula que acontece neste fim de semana em Antália, na Turquia. O embaixador Carlos Cozendey, subsecretário-geral de Assuntos Econômicos e Financeiros do Itamaraty, reconhece que o tema é "polêmico" e que a perspectiva de um compromisso é "baixa", mas afirmou ser importante o debate.
"Achamos que, na situação atual de queda dos preços agrícolas, é um compromisso que o G-20 deveria assumir. A perspectiva de ter um compromisso nesse sentido não é tão boa, mas é um tema importante que o Brasil levante", disse o diplomata ontem.
A questão já foi abordada em encontro de preparação da cúpula e recebeu apoio de países como Argentina e Rússia. A União Europeia, entretanto, demonstrou resistência. "No passado, a resposta da queda foi aumentar os subsídios para socorrer o produtor doméstico em vez de deixar o mercado se ajustar. Nós entendemos que o mercado deveria se ajustar", completou.
Além da agenda econômica, estão na pauta do encontro questões como o combate ao terrorismo e a crise migratória internacional. Ambas foram sugeridas pela Turquia, país que preside o G-20 no momento. "É uma oportunidade para os líderes terem um diálogo franco e aberto sobre esses temas e em função do que se discutir ali sairá um posicionamento ou na própria declaração geral ou à parte", disse Cozendey.
A presidente Dilma Rous-
seff deve desembarcar na Turquia na noite de sábado. Na manhã do dia seguinte, está prevista reunião dos líderes do Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), seguida de reunião de todos os integrantes do G-20.

Desemprego nos países da OCDE fica em 6,7%

A taxa de desemprego entre os 34 membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) manteve-se em 6,7% em setembro, informou a entidade em relatório. O número representa uma queda de 1,4 ponto percentual na comparação com o pico de janeiro de 2013.
Em todos os membros da OCDE, 40,9 milhões de pessoas estavam desempregadas em setembro, 8 milhões a menos que em janeiro de 2013, mas ainda 6,4 milhões a mais que em julho de 2008, logo antes do início da crise. Em setembro, a taxa de desemprego na zona do euro caiu 0,1 ponto percentual ante o mês anterior, para 10,8%, no patamar mais baixo desde janeiro de 2012. Dentro da zona do euro, a maior queda foi observada na Espanha (-0,2 p.p.)No Japão, a taxa de desemprego ficou estável em 3,4% em setembro. Nos EUA também houve estabilidade, em 5,1%.