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Economia

- Publicada em 10 de Novembro de 2015 às 17:16

Estado lidera recuo da produção industrial

Retração gaúcha foi pressionada pelo setor de veículos automotores

Retração gaúcha foi pressionada pelo setor de veículos automotores


FREDY VIEIRA/JC
Enquanto a produção industrial nacional teve queda de 10,9% em setembro frente ao mesmo mês do ano passado, 11 estados acompanharam a redução no ritmo produtivo no País e registraram índice negativo no mesmo período, segundo dados divulgados pelo IBGE ontem. Desse total, sete estados de quatro regiões do País apresentaram retração ainda mais intensa do que a média brasileira. No Rio Grande do Sul, que teve o maior recuo, a produção industrial encolheu 19,7%, seguida por queda de 13,1% no Amazonas e de 12,8% em São Paulo.
Enquanto a produção industrial nacional teve queda de 10,9% em setembro frente ao mesmo mês do ano passado, 11 estados acompanharam a redução no ritmo produtivo no País e registraram índice negativo no mesmo período, segundo dados divulgados pelo IBGE ontem. Desse total, sete estados de quatro regiões do País apresentaram retração ainda mais intensa do que a média brasileira. No Rio Grande do Sul, que teve o maior recuo, a produção industrial encolheu 19,7%, seguida por queda de 13,1% no Amazonas e de 12,8% em São Paulo.
Segundo o IBGE, a retração significativa no Rio Grande do Sul foi pressionada, em grande parte, pela queda na produção dos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias, de máquinas e equipamentos, de metalurgia e de produtos do fumo. Outras quedas expressivas frente a setembro de 2014 foram no Ceará (-11,9%), em Santa Catarina (-11,6%), no Rio de Janeiro (-11,2%) e em Minas Gerais (-11,1%).
Já em comparação a agosto de 2015, a queda da produção da indústria na Bahia atingiu 7,6% em setembro. O índice supera expressivamente o ritmo de queda de 1,7% no mês anterior. Já a redução de 6,6% no Rio de Janeiro foi a mais acentuada desde janeiro de 2012 (-12,7%), levando o estado a acumular perda de 8,2% desde o último mês de junho.
No acumulado dos primeiros nove meses do ano, a queda de 5,7% para o Rio de Janeiro é a mais intensa desde 2012, quando o mesmo índice chegou a 6,9%. Já o Amazonas registrou a maior queda do País na mesma comparação, chegando a 14,5% frente à média nacional de 7,4% de retração no período. Entre os 11 estados que seguiram a tendência negativa, Rio Grande do Sul (-11,1%), São Paulo (-10,2%) e Ceará (-9,5%) também estão entre os mais afetados pela desaceleração industrial.
Para a indústria paulista, a queda do acumulado do ano supera significativamente os resultados dos anos anteriores para o período de janeiro a setembro. Em 2014, o índice teve retração de 6,2%. No ano anterior, a variação positiva chegou a 3,2%, superando a então média nacional de 2,1% para o crescimento da indústria nos primeiros nove meses do ano.
Na contramão, três estados apresentam resultados predominantemente positivos para a produção industrial. O Espírito Santo se destacou entre agosto e setembro, registrando crescimento da indústria de 1,3%, enquanto a média nacional ficou em -1,3%.
Com variação positiva de 12,6% frente a agosto de 2015, o Pará eliminou, em setembro, o recuo de 5,2% verificado no mês anterior. No Mato Grosso, a aceleração da produção chegou a 18,3% na comparação com setembro de 2014. Os dois maiores avanços do mês foram impulsionados, segundo o IBGE, em grande parte pelo comportamento positivo dos produtos alimentícios, do coque, dos produtos derivados do petróleo e biocombustíveis e da indústria extrativa.
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