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Economia

- Publicada em 10 de Novembro de 2015 às 21:51

Conab estima queda na safra gaúcha de grãos

Atraso no plantio do arroz devido às chuvas deve reduzir área da cultura

Atraso no plantio do arroz devido às chuvas deve reduzir área da cultura


ANTONIO PAZ/JC
Luiz Eduardo Kochhann
A produção agrícola gaúcha deve ter queda no próximo ciclo. A estimativa é que o Estado colha entre 29,6 milhões e 31,3 milhões de toneladas na safra 2015/2016, com uma área plantada variando na faixa de 8,2 milhões a 8,6 milhões de hectares. Caso as projeções sejam confirmadas, a redução na colheita deve ficar entre 7,9% e 2,3% na comparação com 2014/2015. Os números são do segundo levantamento do boletim de acompanhamento da safra brasileira de grãos, divulgado, ontem, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
A produção agrícola gaúcha deve ter queda no próximo ciclo. A estimativa é que o Estado colha entre 29,6 milhões e 31,3 milhões de toneladas na safra 2015/2016, com uma área plantada variando na faixa de 8,2 milhões a 8,6 milhões de hectares. Caso as projeções sejam confirmadas, a redução na colheita deve ficar entre 7,9% e 2,3% na comparação com 2014/2015. Os números são do segundo levantamento do boletim de acompanhamento da safra brasileira de grãos, divulgado, ontem, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
De acordo com o superintendente regional substituto da Conab, Ernesto Irgang, o próximo levantamento, a ser divulgado em dezembro, deve trazer resultados mais consolidados, uma vez que os números atuais para as culturas de verão são baseados em médias históricas. "A produtividade que estamos indicando ainda não foram verificadas em campo, mas são, sim, resultado das médias das três últimas safras. Por isso, principalmente o milho e a soja apresentarão tendência de melhora na produtividade devido ao fenômeno do El Niño", explica Irgang.
Por enquanto, no que se refere as culturas de verão, o milho deve apresentar queda em área plantada, produtividade e produção. A produção do grão seria, então, no mínimo de 5 milhões de toneladas e no máximo, de 5,6 milhões de toneladas, retrações de 17,9% e 8,3%. Enquanto isso, a soja pode ganhar ainda mais espaço, atingindo até 5,3 milhões de hectares. Entretanto, a oleaginosa mantém certa estabilidade na produtividade e na produção, indicadores que devem permanecer, respectivamente, nas casas de 2,8 mil quilos por hectare e de 14 milhões de toneladas.
O El Niño, entretanto, tem efeito contrário sobre o arroz. Devido ao excesso de chuvas causadas pelo fenômeno, o plantio está atrasado. Além disso, o verão com menos luminosidade pode ser prejudicial para a cultura. Nesse cenário, o arroz tende a ocupar uma área até 10% menor, de 1 milhão de hectares. Com uma produção, dessa maneira, entre 7,5 milhões e 8,2 milhões de toneladas, menos, respectivamente, 13% e 4,3%. O trigo, principal cultura de inverno, ocupa uma área quase 20% menor devido às sucessivas perdas por problemas climáticos. Entretanto, caso se confirme uma produtividade 57,9% maior, podem ser colhidos 1,9 milhões de toneladas, alta de 26,6%.
Em nível nacional, a estimativa é de um volume entre 208,6 milhões e 212,9 milhões de toneladas, em uma área entre 57,9 milhões e 58,9 milhões de hectares. Com a possibilidade de um aumento de até 2,1%, o incremento pode chegar a 4,3 milhões de toneladas na comparação com a safra anterior, quando foram obtidas 208,5 milhões de toneladas. Assim como no Rio Grande do Sul, a soja deve elevar ainda mais a sua participação, podendo alcançar 102,8 milhões de toneladas, acréscimo de até 6,6 milhões de toneladas. A projeção para o milho, por outro lado, está entre 26,5 milhões e 28,2 milhões de toneladas, queda entre 11,8% e 6,4%.
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