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Economia

- Publicada em 05 de Novembro de 2015 às 22:03

Clima contribui, e plantio da soja avança no Estado

Lavouras implantadas apresentam bom desenvolvimento, diz Emater

Lavouras implantadas apresentam bom desenvolvimento, diz Emater


DEISE FROELICH/DIVULGAÇÃO/JC
Os produtores de soja do Rio Grande do Sul aproveitaram a umidade do solo adequada e o clima favorável para antecipar o plantio da cultura, que já atinge 5% do total projetado para esta safra, destaca o informativo conjuntural divulgado pela Emater nesta quinta-feira.
Os produtores de soja do Rio Grande do Sul aproveitaram a umidade do solo adequada e o clima favorável para antecipar o plantio da cultura, que já atinge 5% do total projetado para esta safra, destaca o informativo conjuntural divulgado pela Emater nesta quinta-feira.
As lavouras de soja já plantadas, segundo a Emater, apresentam boa emergência e desenvolvimento inicial satisfatório. Até o momento, não foram constatadas eventuais perdas em decorrência dos eventos climáticos adversos das últimas semanas.
Nas áreas que ficaram em pousio ou com pouca cobertura, os sojicultores encontram elevada infestação de ervas, o que demanda o aumento de doses dos dessecantes. Embora os técnicos da Emater não recomendem, os produtores estão misturando diversos produtos e aumentando a dose de cada um para controlar estas espécies indesejadas.
O excesso de chuvas evidenciou outro problema que está afetando boa parte das lavouras neste ano, a ocorrência de erosão, seja pela quantidade muito baixa de palhada, seja pela ausência de quaisquer mecanismos físicos de controle da degradação do solo. Para os extensionistas, essa situação, que tem causado a perda de muito solo fértil, demanda umaprofunda reflexão e ação por parte da pesquisa, de técnicos e produtores.
É grande o desânimo dos produtores de trigo, indicando forte redução na área a ser cultivada no próximo ano. Até o momento, informa a Emater, 50% da área plantada já foi colhida, e outros 36% das lavouras estão prontas para a colheita. A produtividade média está entre 1.200 e 2.400 quilos por hectare, dependendo da localização, com qualidade que vai de regular a ruim.
O preço também não atende à expectativa dos triticultores, variando entre R$ 32,00 a R$ 37,00 para a bolsa de 60 quilos. Há desinteresse de compra por parte dos moinhos, alegando baixa qualidade do trigo colhido.
Restando poucas lavouras de canola a serem colhidas, a oleaginosa também tem apresentando produtividades médias bem abaixo das estimativas iniciais e de qualidade apenas regular. Como ressalta a Emater, o baixo vigor e a reduzida germinação de alguns lotes de sementes, associados aos fatores climáticos adversos, resultaram em baixos rendimentos que devem trazer prejuízos aos agricultores, podendo pesar no futuro da cultura, que representa uma boa alternativa de cultivo para o inverno gaúcho.
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