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Economia

- Publicada em 03 de Novembro de 2015 às 19:01

Clima aumenta oferta de leite e preço segue em queda

Com a chegada das chuvas nas principais regiões produtoras de leite em setembro, a produção aumentou e o valor pago ao produtor em outubro teve a segunda queda consecutiva, considerando-se a "média Brasil". Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, o preço líquido (sem frete e impostos) recebido pelo produtor recuou 1,15% de setembro para outubro, com a média indo para R$ 0,9731/litro. Na comparação com outubro de 2014, o preço está 9,2% menor em termos reais (deflacionados pelo IPCA de setembro de 2015). O preço bruto médio (inclui frete e impostos) pago foi de
Com a chegada das chuvas nas principais regiões produtoras de leite em setembro, a produção aumentou e o valor pago ao produtor em outubro teve a segunda queda consecutiva, considerando-se a "média Brasil". Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP, o preço líquido (sem frete e impostos) recebido pelo produtor recuou 1,15% de setembro para outubro, com a média indo para R$ 0,9731/litro. Na comparação com outubro de 2014, o preço está 9,2% menor em termos reais (deflacionados pelo IPCA de setembro de 2015). O preço bruto médio (inclui frete e impostos) pago foi de
R$ 1,0589/litro, redução de 0,73% em relação ao mês anterior.
As quedas ocorreram em praticamente todas as praças acompanhadas pelo Cepea; apenas no Rio Grande do Sul e na Bahia, os valores subiram um pouco. Esse recuo já era esperado por agentes consultados pelo Cepea, tendo em vista o aumento da produção nesta época do ano. No Rio Grande do Sul, no entanto, o excesso de chuvas limitou o crescimento da oferta, motivando alta dos preços ao produtor. Na Bahia, foi a competição entre laticínios por produtores que elevou as cotações.
Em setembro, o Índice de Captação do Cepea (ICAP-L/Cepea) registrou novo aumento, de 3,26%, em relação a agosto e de 8,1% na comparação com setembro de 2014. São Paulo teve o maior aumento de captação, de 4,66%, seguido por Goiás (4,55%), Minas Gerais (3,74%), Paraná (3,04%), Rio Grande do Sul (2,13%) e Santa Catarina (1,91%). Bahia foi o único estado onde a captação de leite diminuiu, 3,04%.
Para novembro, a expectativa da maior parte dos representantes de laticínios e cooperativas ainda é de queda nos preços. Segundo 72,7% dos consultados, que representam 95,4% do leite amostrado, acreditam que haverá novo recuo no próximo mês; apenas 18,2% dos agentes, que respondem por 3,9% do volume captado, sinalizam estabilidade. Há ainda um grupo que reúne 9,1% dos profissionais consultados, representantes de 0,6% da amostra, que acreditam em alta em novembro.
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