Festival busca fidelizar clientes em bares

Quem gosta de um happy hour com amigos ou colegas terá a oportunidade de consumir diferentes petiscos em 17 bares de Porto Alegre pagando valores promocionais entre os dias 5 e 22 de novembro, quando ocorre, simultaneamente em todo o País, o Festival Bar em Bar. Pratos como o Trio do Forró - que combina queijo de coalha, aipim frito e linguiça do Sertão (de carne porco, levemente apimentada) - e o Prego no pão - um sanduiche de bife com queijo no pão francês e maionese caseira - são apenas algumas das atrações.

O primeiro será oferecido no bar e restaurante Dona Zefinha, localizado no centro comercial Nova Olaria, no bairro Cidade Baixa. O segundo é uma das especialidades do PPKB - Kitchen e Bar, empreendimento inaugurado em março, na avenida Carlos Gomes. "Mas haverá outras 15 alternativas", destaca a diretora executiva da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) no Estado, Thais Kapp.

O evento promovido pela Abrasel chega a sua nona edição. Os preços dos petiscos durante o festival são tabelados em três faixas: R$ 15,00, R$ 25,00 e R$ 35,00. Em todo o País, mais de 500 bares em 91 cidades participam do festival. O mote é Brasil, mostra sua rua! - uma frase que propõe a ocupação das pessoas nas ruas e bares das cidades como uma forma de tornar o fluxo mais seguro. "Buscamos também valorizar os bares como espaços democrático na sociedade, onde ocorrem troca de experiência presencial entre as pessoas, principalmente no happy hour", completa Thais. Segundo ela, a entidade fomenta o evento fornecendo o material promocional, que vai desde miniguias do evento, banners personalizados de cada estabelecimento, encarte de cardápio, jogo americano e bolachas de chope. A diretora da Abrasel-RS comenta que o Rio Grande do Sul é um dos estados brasileiros onde o festival têm mais força.

No período do festival, o faturamento dos bares participantes chega a aumentar em 20%, enquanto o movimento de clientes cresce 32% em média. Neste ano, novos bares participam do evento, a exemplo do PPKB, estabelecimento de grande porte, voltado para público A e B. Mas a dirigente frisa que o festival aposta na diversidade. "Outro exemplo de participante é o Nico's, um bar bem familiar do bairro Cidade Baixa." Independentemente de porte e estilo, a maioria buscará valorizar a gastronomia regional. Uma das novidades serão as alternativas para vegetarianos. "Muitos estabelecimentos já estão se adaptando, em vista da crescente adesão a este tipo de alimentação."

"Nosso atendimento vai além do happy hour, abrimos durante o dia e servimos desde tapioca e acarajé até sanduiche de queijo de coalha e carne desfiada, além de sorvetes típicos do Nordeste, como o de graviola, o de cupuaçu e o de cajá", destaca proprietário do Dona Zefinha, Marcelino Leite. Esta é a sexta edição na qual ele participa do evento. "Esperamos ter um crescimento de 20% no movimento e de 15% do faturamento", afirma Marcelino Leite. "Na última edição, tivemos um movimento além do esperado e crescemos 30%."

O proprietário do bar e restaurante PPKB, Pedro Hoffmann, também está otimista. "É a primeira vez que vamos participar, pois o estabelecimento abriu neste ano. Será uma ótima oportunidade de apresentar o bar ao público em geral." Atualmente, o bar e restaurante tem atendido muitos trabalhadores do entorno, durante o almoço e o happy hour. "Nossa gastronomia vai desde massas, filés, entrecot, peixes e polpetones; a petiscos, como pastéis, queijo coalho e hambúrgueres.