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Economia

- Publicada em 03 de Novembro de 2015 às 08:34

União encaminha cortes extras do orçamento

Nova previsão ocorre após ajustes para conter déficit, segundo Barbosa

Nova previsão ocorre após ajustes para conter déficit, segundo Barbosa


ANTONIO CRUZ/ABR/JC
Depois da revisão da meta fiscal de 2015, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, encaminha hoje ofício à Comissão Mista de Orçamento com as medidas de corte adicional de R$ 26 bilhões de despesas em 2016. Essa tesoura nos gastos do governo foi prevista no pacote de medidas adicionais de R$ 64,9 bilhões para reverter o déficit estimado de R$ 30,5 bilhões no orçamento das contas do governo federal no ano que vem, anunciado em setembro, mas que ainda não tinha sido enviada ao Congresso Nacional.
Depois da revisão da meta fiscal de 2015, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, encaminha hoje ofício à Comissão Mista de Orçamento com as medidas de corte adicional de R$ 26 bilhões de despesas em 2016. Essa tesoura nos gastos do governo foi prevista no pacote de medidas adicionais de R$ 64,9 bilhões para reverter o déficit estimado de R$ 30,5 bilhões no orçamento das contas do governo federal no ano que vem, anunciado em setembro, mas que ainda não tinha sido enviada ao Congresso Nacional.
O governo conseguiu um redirecionamento de R$ 1,1 bilhão de emendas parlamentares obrigatórias individuais e de bancada para projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) previstos no projeto de Lei Orçamentária de 2016.
A previsão inicial era de um redirecionamento de R$ 3,8 bilhões para evitar o corte das despesas do PAC necessário para fechar as contas. Com o redirecionamento menor, será preciso cortar, na prática,
R$ 2,7 bilhões de gastos do PAC. No caso de gastos para a saúde, as emendas apresentadas pelos parlamentares referentes a 0,6% da receita corrente líquida não foram programadas para projetos previstos pelo governo na proposta de lei orçamentária. Isso obrigará um corte de R$ 3,8 bilhões nas chamadas despesas discricionárias voltadas para a saúde.
Com a previsão de rombo de até R$ 117,9 bilhões nas contas do chamado Governo Central (Tesouro Nacional, INSS e Banco Central) em 2015, o governo vai intensificar, ao longo dessa semana, as negociações do projeto de orçamento de 2016 na tentativa de reverter as expectativas negativas com a política fiscal. O governo mudou a meta fiscal de 2015 para as contas do setor público (que incluem os estados e municípios), mas manteve a previsão de superávit de 0,7% do PIB para 2016. Esse compromisso, no entanto, não está garantido, porque o governo previu receitas, como o retorno da CPMF, que não estão garantidas.
As medidas de corte de R$ 26 bilhões incluem o adiamento do reajuste dos servidores, suspensão de concursos públicos, redução de gastos com custeio da máquina administrativa e revisão de gastos com subsídios de preços agrícolas. A principal medida é a adiamento em sete meses do reajuste (de janeiro para agosto de 2016), que vai economizar R$ 7 bilhões no ano
que vem.
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