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Economia

- Publicada em 02 de Novembro de 2015 às 22:42

Docile inaugura nova fábrica em Pernambuco

Logística e proximidade com capitais justificam o aporte, diz Heineck

Logística e proximidade com capitais justificam o aporte, diz Heineck


ANTONIO PAZ/JC
Prestes a completar 25 anos de existência, a Docile, empresa de balas com sede em Lajeado, fechará 2015 com uma novidade: em dezembro, deve ser inaugurada a nova fábrica da empresa em Vitória de Santo Antão (PE). Fruto de um investimento de R$ 9 milhões, a unidade substituirá a atual planta nordestina, localizada em Jaboatão dos Guararapes (PE), e deve quadruplicar a produção da Docile na região, hoje em torno dos 80 mil quilos mensais. Ao todo, somando a fábrica gaúcha, a companhia produz cerca de duas mil toneladas de doces por mês.
Prestes a completar 25 anos de existência, a Docile, empresa de balas com sede em Lajeado, fechará 2015 com uma novidade: em dezembro, deve ser inaugurada a nova fábrica da empresa em Vitória de Santo Antão (PE). Fruto de um investimento de R$ 9 milhões, a unidade substituirá a atual planta nordestina, localizada em Jaboatão dos Guararapes (PE), e deve quadruplicar a produção da Docile na região, hoje em torno dos 80 mil quilos mensais. Ao todo, somando a fábrica gaúcha, a companhia produz cerca de duas mil toneladas de doces por mês.
"Fomos botando os pés devagarinho lá, e agora consolidamos nossa atuação no Nordeste", comenta o sócio-diretor da Docile, Ricardo Heineck. Na nova planta, comenta, serão produzidas linhas como refrescos, pastilhas e chicletes, todas destinadas ao Nordeste. "Pernambuco nos oferece uma posição logística estratégica, por ter, por exemplo, o porto de Suape, e também por estar a poucos quilômetros de outras capitais nordestinas." A região corresponde atualmente a cerca de 25% do faturamento da Docile.
O restante das vendas da empresa é realizado, principalmente, no Sul (23%) e Sudeste (26%), atendidos pela fábrica de Lajeado, também expandida em 2014. Já a exportação é realizada para cerca de 50 países, com destaque para a América do Sul, Norte da África e países árabes. "Com a desvalorização do real, nos tornamos mais competitivos e passamos de 10% para 15% do faturamento em exportações, mas não sabemos até quando vai durar esse fator", projeta Heineck. Entre as dificuldades, o empresário cita acordos bilaterais que permitem, por exemplo, que nações da América Central comprem produtos similares colombianos sem tributação, enquanto a taxa para os brasileiros é em torno dos 20%.
A Docile alega ser, atualmente, a maior - e única - empresa de pastilhas do País, segmento no qual atua, além das marcas próprias, também com a terceirização da produção das pastilhas da capixaba Garoto. A empresa gaúcha é também a única nacional a produzir balas de gelatina e marshmallows, concorrendo com empresas europeias. Os produtos seguem a linha, segundo Heineck, de agregar valor aos doces e propiciar capacidade de investimento. Em 2014, o faturamento da empresa cresceu 32%, número que deve fechar em 15% em 2015.
Criada em 1991 como uma distribuidora de insumos para a indústria alimentícia, a Docile adquiriu a sua configuração atual em 1998. Mesmo com aumento de impostos e os desafios logísticos do Estado em relação à distância ao Sudeste, o diretor não cogita abandonar o Rio Grande do Sul. "Temos uma mão de obra muito qualificada, com uma produtividade maior, e queremos manter as raízes", comenta Heineck.
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