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Repórter Brasília

- Publicada em 06 de Novembro de 2015 às 18:14

Cunha mafioso

O processo contra Chico Alencar (P-Sol-RJ) seria, de acordo com o deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT), uma tentativa de Eduardo Cunha de intimidar o parlamentar carioca. "O plenário irá cassar o mandato de Cunha, dentro de poucas semanas, mas ele continua usando a presidência para intimidar, para chantagear, para tentar fazer negociações em benefício da própria defesa", afirmou o gaúcho. Fontana não mediu palavras e chegou a chamar Cunha de mafioso. "Essa é a técnica daqueles que trabalham com a intimidação, que exercem um poder que beira o poder mafioso, ou seja, preciso intimidar para mostrar que mando, para que as pessoas tenham medo de me investigar e de determinar as reais consequências." Para o petista, o tempo de Cunha na presidência da Câmara será considerado um momento anômalo. Chico Alencar foi alvo de representação do Solidariedade no Conselho de Ética por supostamente ter recebido doações de seu gabinete.
O processo contra Chico Alencar (P-Sol-RJ) seria, de acordo com o deputado federal gaúcho Henrique Fontana (PT), uma tentativa de Eduardo Cunha de intimidar o parlamentar carioca. "O plenário irá cassar o mandato de Cunha, dentro de poucas semanas, mas ele continua usando a presidência para intimidar, para chantagear, para tentar fazer negociações em benefício da própria defesa", afirmou o gaúcho. Fontana não mediu palavras e chegou a chamar Cunha de mafioso. "Essa é a técnica daqueles que trabalham com a intimidação, que exercem um poder que beira o poder mafioso, ou seja, preciso intimidar para mostrar que mando, para que as pessoas tenham medo de me investigar e de determinar as reais consequências." Para o petista, o tempo de Cunha na presidência da Câmara será considerado um momento anômalo. Chico Alencar foi alvo de representação do Solidariedade no Conselho de Ética por supostamente ter recebido doações de seu gabinete.
Discussões atravessadas
Chico Alencar foi ao plenário se defender da representação do Solidariedade contra ele, mas o deputado federal gaúcho Paulo Pimenta (PT) queria mudar de assunto. Enquanto o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), pressionava Alencar para encerrar a defesa, Pimenta insistia em começar a discutir uma extensão do prazo para que uma medida provisória que caducou dia 30 de outubro não perdesse a validade. Chico Alencar tentava terminar a defesa, mas tanto Cunha quanto Pimenta continuavam interrompendo. Cunha chegou a chamar a atenção de Pimenta. "Deputado, assiste razão ao deputado", disse. Pimenta respondeu. "Eu estou respondendo a uma questão do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP)." Quando finalmente Cunha, Pimenta e Sá conseguiram começar a discutir a prorrogação, Paulo Pereira da Silva (SD-SP) quis responder a Chico Alencar. "Ele me chamou de novo de Paulinho mandado", gritou.
A volta do extintor
O extintor de incêndio, que fica no carro, que era obrigatório e deixou de ser, poderá a voltar a ser. Um projeto de decreto legislativo do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE) susta a decisão do Conselho Nacional de Trânsito que tornou o equipamento facultativo. De acordo com o parlamentar, a decisão "intempestiva" do Contran "além de causar insegurança no trânsito trouxe prejuízos aos proprietários de veículos, gera desemprego, queda na arrecadação de impostos e quebra de confiança nas atitudes adotadas pelo Contran". Patriota ainda afirma que a Câmara vetou todas as tentativas de tornar o equipamento facultativo.
Fábrica de multas
A volta do extintor está longe de ser um consenso "Hoje em dia, a exigência serve mesmo é para gerar multa e aumentar a arrecadação", disse o deputado federal gaúcho Heitor Schuch (PSB). De acordo com ele, os veículos fabricados no Brasil são equipados com um sistema que interrompe a passagem de combustível em caso de colisão e dispositivos que cortam a corrente elétrica, praticamente eliminando a possibilidade de o veículo incendiar. "Mesmo havendo sinistros, a experiência mostra que a tendência é o condutor entrar em pânico e se afastar do veículo, não utilizando o extintor."
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