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- Publicada em 10 de Novembro de 2015 às 22:24

Para começar, a Argentina

O Brasil pode vencer amanhã a desfalcada Argentina em Núñez, dar a Dunga um presente de Natal e talvez o passaporte para 2016. Qual o caminho? Bem, um grande trunfo será o retorno de Neymar, sequioso por vestir a amarelinha outra vez. Poderia ter outro: valer-se do entrosamento dos quatro corintianos convocados e colocá-los desde o início em campo, o que somaria solidez à defesa (Cássio e Gil), criatividade ao meio-campo com Elias e Renato Augusto. Mais Lucas Lima, William, Neymar e Ricardo Oliveira lá na frente, não seria base para um bom time?
O Brasil pode vencer amanhã a desfalcada Argentina em Núñez, dar a Dunga um presente de Natal e talvez o passaporte para 2016. Qual o caminho? Bem, um grande trunfo será o retorno de Neymar, sequioso por vestir a amarelinha outra vez. Poderia ter outro: valer-se do entrosamento dos quatro corintianos convocados e colocá-los desde o início em campo, o que somaria solidez à defesa (Cássio e Gil), criatividade ao meio-campo com Elias e Renato Augusto. Mais Lucas Lima, William, Neymar e Ricardo Oliveira lá na frente, não seria base para um bom time?
Barulho ensurdecedor
De tanto que se fala em Tite - aliás, merecidamente - parece que ele está prestes a assumir a seleção. Alto lá: se o time de Dunga for bem contra a Argentina e derrotar o Peru, quem terá coragem e motivos para mudar o comando? Não seria Del Nero, acuado pelo chorume que verte da CBF. Claro, resultados opostos aos desejáveis podem precipitar uma demissão, que talvez arregimente apoio popular e transmita coragem ao presidente da malcheirosa entidade. O perigo é a precipitação: faltam muitos jogos pelas eliminatórias, a comissão técnica ainda pode acertar.
Goleiros de Dunga
Desta vez ninguém pediu minha opinião, mas este especialista confessa preocupação com os goleiros de Dunga. Alisson não mostrou segurança contra a Ponte Preta, em pelo menos dois lances. Jefferson espalmou uma bola para o meio da área e levou o gol que adiou a festa do Botafogo na Série B. Cássio não falhou, mas o melhor goleiro da rodada foi Danilo Fernandes, um de seus três ex-reservas, dispensados (com Júlio César e Renan) pelo Corinthians. Victor e Grohe foram bem, mas como não estão convocados será mesmo a vez de Cássio ter uma chance.
Previsões impossíveis
Alguém se lembra de quando se dava o Inter como fora da disputa pelo G-4? Ou o Vasco como sumariamente rebaixado? Ou, ao início do Brasileirão, quantas vezes o Grêmio foi citado como mero candidato à Sul-Americana? Esses são apenas três exemplos, de muitos que se poderiam analisar. Memória curta é algo corriqueiro no futebol. Uma vez mais fica a lição: os matemáticos podem avaliar percentuais de possibilidades, mas suas conclusões vêm sendo sistematicamente desmentidas em campo. Culpa deles? Não, é o futebol mesmo que é assim.
Libertadores, com essa bola?
Claro que não vamos deixar de torcer pela classificação do Inter - dois gaúchos na Libertadores de 2016 será a glória, depois de um ano de poucas esperanças no Rio Grande, dentro e fora do esporte. A questão é: com esse futebolzinho que o time vem apresentando, o quanto resistiria frente àqueles adversários matreiros e lutadores, escondidos por toda a América? Sem falar que os seis argentinos virão com tudo: River, Boca, Huracán e Rosario Central (já certos), mais San Lorenzo ou Racing. Argel tem outros dez dias de treinos, para justificar sua permanência em 2016.
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