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JC Logística

- Publicada em 27 de Novembro de 2015 às 15:35

Aéreas ampliam promoções na classe executiva

American Airlines é uma das empresas que reduziu preços para atrais os passageiros

American Airlines é uma das empresas que reduziu preços para atrais os passageiros


MARCELO G. RIBEIRO/JC
Com o dólar alto e a crise no setor aéreo, as companhias estão com promoções consideradas inéditas para passagens executivas. "Quase todas as empresas estão fazendo isso, porque a oferta está maior do que a demanda. Estão vindo promoções de executiva muito grandes, que nós jamais tivemos no Brasil. Mesmo com o dólar alto, está mais barato viajar hoje do que no ano passado", afirma o vice-presidente administrativo da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens), Edmar Bull.
Com o dólar alto e a crise no setor aéreo, as companhias estão com promoções consideradas inéditas para passagens executivas. "Quase todas as empresas estão fazendo isso, porque a oferta está maior do que a demanda. Estão vindo promoções de executiva muito grandes, que nós jamais tivemos no Brasil. Mesmo com o dólar alto, está mais barato viajar hoje do que no ano passado", afirma o vice-presidente administrativo da Abav (Associação Brasileira de Agências de Viagens), Edmar Bull.
No início de novembro, um bilhete de executiva pelas companhias TAM, American Airlines e Delta, do Rio de Janeiro para Orlando, com embarque em junho de 2016, custava US$ 799, segundo o Grupo High Light, empresa consolidadora de passagens aéreas. A mesma viagem saía, em média, por US$ 2.100 no mesmo período do ano passado. "Ficou 38% mais barata", diz a coordenadora de vendas, Adriana Sales.
A United e a Azul também fizeram promoções similares. A Copa Airlines tinha passagens executivas para Orlando em novembro por US$ 460, de acordo com a High Light. Segundo Marcos Balsamão, vice-presidente do Grupo Alatur, empresa de viagens corporativas, um bilhete de executiva para os EUA custava entre US$ 3.000 e US$ 4.000 antes das tarifas promocionais. A maioria das promoções eram para dos EUA, Canadá e Caribe, mas a TAM oferecia tarifas baixas para a Europa. Uma viagem para Madri, na Premium Business, saia a US$ 1.700 a partir de São Paulo, e US$ 999, do Rio.
"Conseguimos ter um faturamento melhor, embora tenhamos que vender muito mais passagens, porque o valor do ticket médio caiu muito", explica Adriana. Na TAM, a estratégia também funcionou. "Para nós, quanto mais passageiros tiverem oportunidade de provar e se fidelizarem com esse serviço, melhor. Quando há menos demanda, acabamos fazendo mais promoções, e, conforme o tempo passa, adequamos à evolução da demanda", diz Claudia Sender, presidente da TAM.
Na Copa Airlines, as vendas aumentaram 13% na executiva, e 10% dos passageiros da econômica migraram para a classe mais alta. "Tivemos descontos de quase 50%. Quem viaja de econômica também está provando a executiva. É uma oportunidade. E o financiamento em dez vezes também ajudou", diz o gerente-geral da Copa Airlines no Brasil, Diógenes Toloni. Ainda assim, a rentabilidade diminuiu 12% de 2014 para 2015. "Nós precisamos nos adaptar a essa nova realidade de mercado, com o dólar tão alto. A rentabilidade caiu, mas o número de passageiros subiu entre 3% e 5%, então a perda foi menor", conta Toloni.
O gerente afirma que compensa mais vender uma passagem executiva com desconto do que três ou quatro econômicas, porque a margem de lucro é maior nas classes mais altas. As companhias aderiram às promoções em períodos distintos, entre março e outubro de 2015. A maioria deve manter os descontos até dezembro, quando começa a alta temporada. As tarifas baixas retornam após o Carnaval. As vantagens da executiva conforme a empresa, mas, em geral, incluem milhagem maior, assento mais confortável, serviço de bordo com bebidas alcoólicas, mais opções de entretenimento e alimentação e franquia extra de bagagem.
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