Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Transporte

- Publicada em 04 de Novembro de 2015 às 22:32

CNI divulga necessidades do setor de carga no Sudeste

A BR-116 é uma das estradas mais importantes do País e opera com dobro da capacidade

A BR-116 é uma das estradas mais importantes do País e opera com dobro da capacidade


NELSON ANTOINE/FOTO ARENA/FOLHAPRESS/JC
O escoamento da produção agrícola, industrial e de minérios na região Sudeste do País exige investimentos públicos ou privados de R$ 63,2 bilhões em melhorias de vias de transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário até 2020, diz estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O escoamento da produção agrícola, industrial e de minérios na região Sudeste do País exige investimentos públicos ou privados de R$ 63,2 bilhões em melhorias de vias de transporte rodoviário, ferroviário e hidroviário até 2020, diz estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A análise, denominada Projeto Sudeste Competitivo, foi elaborado pelas federações industriais de São Paulo, Espírito Santos, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O documento sugere que deveriam ser executadas com urgência 86 obras englobando rodovias, ferrovias, portos, estações de transbordo e dutos para o transporte de minérios.
Para as federações os projetos propiciarão economia anual de R$ 8,9 bilhões, depois de implantados. Das 86 obras apontadas como emergenciais, apenas 16 estão em andamento. As outras estão em projeto ou em análise do poder público. O estudo identifica oito rotas prioritárias e cita, entre essas rotas, a BR-116 ligando a região Sul ao Nordeste. A BR-116 atualmente opera com o dobro de capacidade em múltiplos trechos da rodovia. O documento informa que outra rota prioritária, a BR-262 no trecho entre Bela Vista (MG) e Belo Horizonte, recebe 32% mais carga do que prevê sua capacidade operacional.
"Projetos de infraestrutura têm longo tempo de maturação. É preciso planejamento e governança para dotar nossa malha de transportes de condições condizente com o tamanho da economia brasileira", disse, em nota, Olavo Machado, presidente do Conselho de Infraestrutura da CNI.
De acordo com a CNI, o setor produtivo do País gasta R$ 108,4 bilhões, anualmente, com custos de transporte, incluindo fretes, pedágios, custos de transbordo, terminais, tarifas portuárias. Esse valor corresponde a 4,5% do Produto Interno Bruto (soma das riquezas geradas) da região.
Conforme a CNI, se não forem realizados os investimentos previstos, os custos logísticos podem subir para R$ 162,8 bilhões, em 2020. Ao defender a realização de investimentos, a confederação considera que os projetos terão impactos positivos na redução dos custos de transportes de mercadorias na região Sudeste, que constitui mais da metade do PIB brasileiro.

Governo define regras para pontos de repouso de caminhoneiros

Normas atendem a Lei dos Caminhoneiros sancionada por Dilma

Normas atendem a Lei dos Caminhoneiros sancionada por Dilma


ROBERTO STUCKERT FILHO/PR/JC
O Ministério dos Transportes definiu as regras para o reconhecimento dos pontos de repouso para motoristas em rodovias federais. A construção dos pontos de descanso consta da Lei do Caminhoneiro, sancionada em março pela presidente Dilma Rousseff. Os estabelecimentos comerciais deverão atender a algumas condições, como, por exemplo, não vender, fornecer e permitir o consumo de bebida alcoólica.
A portaria, publicada no Diário Oficial da União, na semana passada, estabelece que é função do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), de acordo com suas respectivas esferas de atuação, fazer o reconhecimento dos pontos de parada e de descanso dos motoristas.
O ponto deve ter chuveiro, com água quente, e suportes adequados; sinalização vertical e horizontal, informando as regras de movimentação, as áreas destinadas ao estacionamento e ao pátio de manobra dos veículos de carga.
Deverá haver também sinalização vertical indicando as instalações sanitárias e de refeições, e pavimentação ou calçamento nos locais de espera, de repouso e de descanso situados em rodovia pavimentada.
Segundo a lei, o Poder Público terá cinco anos para ampliar a disponibilidade dos locais de repouso e descanso nas estradas, inclusive por meio da exigência de sua abertura pelas concessionárias de rodovias.