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A obra Marketing de nichos apresenta os vários grupos de consumidores reunidos em forma de nichos e segmentos, suas necessidades específicas de consumo e o que as empresas estão fazendo atualmente para atendê-los. O livro conta com a colaboração de diversos autores e foi organizado por Alexandre Luzzi, especialista em administração de empresas e professor da Puc-SP.

De acordo com a obra, falar nas mudanças na prática de marketing tornou-se um chavão na literatura mercadológica - a proliferação de mídias alternativas para contatar os consumidores, aliada à interatividade dos meios, propiciaram a criação de novos cenários para a prática de vendas e marketing. Com a existência de diferentes fontes de comunicação, os consumidores passaram a contar com várias opções de acesso, o que ocasionou uma grande fragmentação de mercados. Os nichos e segmentos formaram-se com base em interesse comuns atraídos pelas características e objetivos dos meios de comunicação e, consequentemente, demandando abordagens específicas e diferenciadas. A diversidade de oferta, no entanto, também faz com que muitos clientes ainda não tenham sido alcançados ou faz com que eles não sejam atendidos adequadamente. Por isso, estudar e analisar as necessidades dos diferentes grupos e o que fazer para atendê-los de forma satisfatória passou a ser uma meta - tanto na academia quanto na prática comercial.

Marketing de nichos; Alexandre Luzzi las Casas; Editora Atlas; 1ª edição; R$ 80,00; 296 páginas; disponível também em versão digital.

O livro De zero a um: o que aprender sobre empreendedorismo com o Vale do Silício defende que a competição destrói os lucros dos indivíduos, das empresas e da sociedade como um todo. De acordo com o autor, Peter Thiel, o paradoxo de ensinar empreendedorismo é que tal fórmula não pode existir. Como cada inovação é única, nenhuma autoridade consegue prescrever em termos concretos como ser inovador. No livro, o autor revela como construir empresas que criem coisas novas. Apresenta uma visão otimista do futuro do progresso e uma maneira original de pensar sobre inovação: ensina a fazer perguntas que o levem a encontrar valor em lugares inesperados.

Thiel é cofundador do PayPal e investidor em diversas startups, como o Facebook. No livro, ele destaca que o próximo Bill Gates não criará um sistema operacional. O próximo Larry Page ou Sergey Brin não desenvolverá um mecanismo de busca. E o próximo Mark Zuckerberg não criará uma rede social. Ou seja, copiar um modelo já existente não é a saída para o empreendedorismo.

A obra parte da premissa de que o progresso vem do monopólio, não da competição. Se você faz o que nunca foi feito e consegue fazer melhor do que qualquer um, tem um monopólio e qualquer negócio só é bem-sucedido na medida em que é um monopólio. Mas quanto mais você compete, mais se torna parecido com todo o resto.