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Empresas & Negócios

- Publicada em 11 de Novembro de 2015 às 16:21

Um terço dos devedores não sai do calote antes de 2017

Mesmo com as inúmeras campanhas de renegociação de dívidas que estão ocorrendo neste mês, boa parte dos brasileiros inadimplentes não vai se livrar tão cedo das pendências. Um terço dos consumidores com dívidas em atraso acredita que não consegue quitar as dívidas antes de 2017, revela pesquisa do Instituto Geoc. O instituto reúne 16 empresas de cobrança que, mensalmente, entram em contato com 18 milhões de brasileiros inadimplentes.
Mesmo com as inúmeras campanhas de renegociação de dívidas que estão ocorrendo neste mês, boa parte dos brasileiros inadimplentes não vai se livrar tão cedo das pendências. Um terço dos consumidores com dívidas em atraso acredita que não consegue quitar as dívidas antes de 2017, revela pesquisa do Instituto Geoc. O instituto reúne 16 empresas de cobrança que, mensalmente, entram em contato com 18 milhões de brasileiros inadimplentes.
"A situação se agravou, e até mesmo o incremento de renda por conta do pagamento de 13º salário, que poderia ajudar na renegociação de dívidas, neste ano será menor", diz Jair Lantaller, diretor do Instituto Geoc e responsável pela pesquisa.
A enquete nacional, feita no mês passado, consultou 300 mil consumidores que, nos últimos 12 meses, tiveram alguma dívida não paga. Destes, oito em cada 10 voltaram a ter dívidas em atraso. Dos inadimplentes reincidentes, 24,9% têm mais de quatro dívidas. Na média, o número de pendências oscila entre três e quatro, sendo maior entre desempregados.
Um dado surpreendente, segundo Lantaller, é que, em média, 46,7% dos inadimplentes não sabem o quanto devem. Essa parcela é maior nas faixas de menor renda. Exemplo: 57,4% dos inadimplentes com renda mensal de até R$ 1.449,99 desconhecem o valor da pendência.
Problema inesperado, com 48,9% das respostas, e perda de renda, com 41,8%, são os principais motivos apontados pelos entrevistados para deixar de quitar os débitos em dia. O descontrole de gastos, com 16,7% das respostas, ocupa a terceira posição entre os fatores de inadimplência. Até pouco tempo atrás, quando as famílias viviam um boom de consumo, o descontrole de gastos liderava o ranking.
As dívidas no cartão de crédito e no crédito pessoal, com 66,6% e 43%, respectivamente, continuam sendo apontadas como as principais linhas de financiamento que levaram à inadimplência. Os débitos com serviços obrigatórios, como contas atrasadas de luz, água e telefone, foram responsáveis por 33,8% das dívidas que levaram à inclusão na lista de devedores.
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