Nova Toyota Hilux mantém sua essência intacta

Embora com 'cara' de Corolla e mais confortável, a nova Toyota Hilux promete continuar sendo uma picape robusta. A oitava geração do veículo apresenta design mais elegante, generosa lista de equipamentos, motor e transmissão novos, chassi mais resistente e capacidade fora de estrada superior. O produto estará disponível nas concessionárias da marca japonesa no Brasil a partir de 18 de novembro.

Para atender às necessidades de diferentes perfis de usuários, seja no trabalho pesado, lazer ou multiuso, a Toyota oferece seis diferentes versões da sua picape média, todas 4x4: Chassi-cabine com câmbio manual de seis marchas; Standard, nas configurações com cabine simples ou dupla, também com caixa manual de seis marchas; SR; SRV; e a top de linha SRX. Essas três últimas são equipadas com transmissão automática de seis marchas.

Comparada à geração anterior, a nova Hilux é 7 cm maior (5.330 mm), 2 cm mais larga (1.855 mm) e 4,5 cm mais baixa (1.815 mm). A distância entre-eixos permaneceu em 3.085 mm.

A reestilização na dianteira produziu um contraste entre o grande para-choque e a grade frontal estreita, que parece se fundir aos faróis, formando uma só peça. O capô recebeu vincos bem definidos e está mais afilado.

Para-lamas largos, que agora fazem parte do corpo da carroceria, denotam robustez. Um corte transversal cria uma linha dinâmica que vai da parte frontal para a traseira, integrando a caçamba ao restante do veículo.

Na traseira, destaque para o novo grafismo das lanternas verticais, enquanto o para-choque foi redesenhado para melhorar a acessibilidade à caçamba. Em relação ao modelo anterior da Hilux, o compartimento de carga nas versões cabine dupla ficou 0,5 cm maior (1.525 mm), 2,5 cm mais largo (1.540 mm) e 3 cm mais alto (480 mm).

Nessa nova geração da picape média, a altura entre o assento dos bancos dianteiros e o teto foi elevada, bem como o espaço lateral para os ombros nos bancos dianteiros. Para benefício dos passageiros dos bancos traseiros, o espaço para os joelhos cresceu 3,5 cm.

A suspensão da Hilux mereceu atenção especial da Toyota. Independente com braços duplos triangulares, molas helicoidais e barra estabilizadora na dianteira, e eixo rígido com molas semielípticas de duplo estágio na traseira, a nova arquitetura proporciona uma dirigibilidade mais suave, reduzindo vibrações ao rodar.

A evolução no conjunto de suspensões não privilegiou somente o conforto ao dirigir, como também apurou a experiência off road do veículo. Um exemplo disso foi a elevação da articulação das rodas traseiras para 520 mm. A engenharia da Toyota ainda enrijeceu em 20% o chassi da nova Hilux, contribuindo para acentuar a estabilidade.

No trem de força, a picape conta com um novo motor turbo diesel com intercooler. Juntamente com a melhora no consumo de combustível, a ampliação do torque é a principal evolução do propulsor, o que gera acelerações mais eficientes. O desempenho foi aperfeiçoado com a otimização dos sistemas de injeção e de admissão.

De 2.8 litros, com quatro cilindros em linha e turbo de geometria variável, o novo motor, mesmo com 200 cilindradas a menos do que o anterior, rende 6 cv de potência a mais: 177 cv a 3.400 rpm. Já no torque houve aumento de 22% na Hilux com câmbio manual (419,4 Nm entre 1.400 e 2.600 giros) e de 25% na versão com transmissão automática (449,8 Nm entre 1.600 e 2.400 rpm).

A transmissão automática de seis marchas, usada nas versões SR, SRV e SRX, foi preparada para potencializar o desempenho do propulsor. A nova relação de marchas está calibrada para arrancadas vigorosas em primeira marcha e economia de combustível em sexta.

Freios ABS e bloqueador do diferencial traseiro estão presentes em todas as versões da nova Toyota Hilux. Outros recursos de segurança e de auxílio à condução, como assistente de controle de descida, controle de tração e programa eletrônico de estabilidade, aparecem nas configurações mais sofisticadas.