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Política

- Publicada em 28 de Outubro de 2015 às 20:08

Operação Lava Jato indicia ex-diretor Jorge Zelada por corrupção na Petrobras

A Polícia Federal indiciou, em mais um inquérito da Operação Lava Jato, o ex-diretor Internacional da Petrobras Jorge Zelada e o apontado como operador de propinas do PMDB João Augusto Henriques. Eles são acusados por corrupção em contrato com a multinacional Subsea 7, antiga Acergy, na construção de um gasoduto da estatal, em 2007, no campo de petróleo Mexilhão, na bacia de Santos (SP).
A Polícia Federal indiciou, em mais um inquérito da Operação Lava Jato, o ex-diretor Internacional da Petrobras Jorge Zelada e o apontado como operador de propinas do PMDB João Augusto Henriques. Eles são acusados por corrupção em contrato com a multinacional Subsea 7, antiga Acergy, na construção de um gasoduto da estatal, em 2007, no campo de petróleo Mexilhão, na bacia de Santos (SP).
O inquérito está relacionado à 19ª fase da Lava Jato, batizada de Operação Nessun Dorma que levou o lobista do PMDB para a cadeia. Zelada está preso desde julho, alvo da 14ª fase, chamada de Operação Mônaco.
Foram indiciados ainda o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e seu ex-braço-direito Pedro Barusco ambos da cota do PT no esquema de corrupção na estatal , e o ex-sócio de Henriques, Miloud Alain Hussene Daouadji.
Um dos elementos que levaram o delegado da Polícia Federal Filipe Hille Pace a pedir o indiciamento de Henriques e Zelada foi o encontro de documentos do ex-diretor e do sócio do lobista. Um deles é uma planilha com o suposto registro de propinas relacionadas a projetos da Petrobras e empresas, que entraram nas contas da offshore Vabre.
O relatório explica que a offshore Vabre International SA foi constituída no Panamá em 24 de janeiro de 2007, dois meses antes de a conta receber os primeiros valores e mesmo do contrato da Acergy com a Petrobras.
"Além das provas já colhidas que comprovam o repasse da 'propina' referente ao projeto de Mexilhão à Jorge Luiz Zelada, Pedro José Barusco Filho e Renato Duque, novos documentos revelam que Moloud Alain Hassene Daouajdi, braço de João Augusto Rezende Henriques na obtenção de contratos da Petrobras para o grupo norueguês Subsea7 (antiga Acergy), não só tinha plena ciência do pagamento de 'comissões' à Zelada como deixou claro o modus operandi da organização criminosa para a obtenção dos contratos", registra o delegado em relatório complementar ao relatório final do inquérito.
Na interpretação da Polícia Federal, o documento mostra que o sócio de João Augusto Henriques "reforçou o fato de que efetuou um pagamento de US$ 1,02 milhão, em 18 de fevereiro de 2009, a Jorge Zelada, bem como esclareceu que ainda restava pendente o pagamento de
US$ 1,71 milhão".
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