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Repórter Brasília

- Publicada em 22 de Outubro de 2015 às 17:46

Oposição sem escolha

A oposição entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mais um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Novamente o documento foi elaborado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior e, mais uma vez, o motivo são as pedaladas fiscais. Esse pedido é apenas mais um que Cunha terá que deliberar. Ao mesmo tempo, os líderes do DEM, Mendonça Filho; do PPS, Rubens Bueno; e da Minoria, Bruno Araújo (PSDB), voltaram a pedir o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara. As ações da oposição não passaram despercebidas, e parlamentares da base reclamam da "blindagem envergonhada" feita pela oposição. Mas aí os parlamentares oposicionistas ficam contra a parede. Eles não podem pedir o impeachment de Dilma e ao mesmo tempo se calar sobre Cunha, que enfrenta sérias denúncias de corrupção. Ao mesmo tempo, eles precisam de Cunha para levar para frente qualquer processo de impeachment.
A oposição entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mais um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Novamente o documento foi elaborado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Junior e, mais uma vez, o motivo são as pedaladas fiscais. Esse pedido é apenas mais um que Cunha terá que deliberar. Ao mesmo tempo, os líderes do DEM, Mendonça Filho; do PPS, Rubens Bueno; e da Minoria, Bruno Araújo (PSDB), voltaram a pedir o afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara. As ações da oposição não passaram despercebidas, e parlamentares da base reclamam da "blindagem envergonhada" feita pela oposição. Mas aí os parlamentares oposicionistas ficam contra a parede. Eles não podem pedir o impeachment de Dilma e ao mesmo tempo se calar sobre Cunha, que enfrenta sérias denúncias de corrupção. Ao mesmo tempo, eles precisam de Cunha para levar para frente qualquer processo de impeachment.
Cunha na parede
Eduardo Cunha também caiu em uma armadilha e agora está sem saída. Assim pensa o deputado José Fogaça, do PMDB. De acordo com o gaúcho, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que pedidos de impeachment não podem ser sujeitos a recurso após decisão da presidência da Câmara. Logo, o poder de Cunha sobre a questão é absoluto. "Ele percebeu o seguinte: se der início ao processo de impeachment, ninguém precisará mais dele. Ou seja: ele seria o próximo a cair. Resumo da ópera: o presidente da Câmara não dá início ao impeachment porque, assim que isso acontecer, ele será derrubado. Em outras palavras: mandrake", afirmou Fogaça. E, para Cunha, ficou mais difícil. O ministro do STF Celso de Mello negou mandado de segurança impugnando as decisões dos ministros Teori Zavascki e Rosa Weber, suspendendo o rito de impeachment.
Pilotos surdos
João Paulo dos Santos, de 28 anos, queria ser piloto. Passou por todas as provas, se formou em 2013 em Recife (PE) e, no teste de saúde da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), foi reprovado. Santos é surdo. "Infelizmente a autarquia não disponibilizou intérprete de Libras (Língua Brasileira de Sinais) para a realização do meu exame médico e também não forneceu o laudo pericial", disse. A reprovação de Santos fez o deputado federal gaúcho Carlos Gomes (PRB) se encontrar com o superintendente de Padrões Operacionais da Anac, Wagner de Souza Morais, para cobrar providências. "A comunidade surda é tão capaz quanto a ouvinte. O poder público precisa estar atento às suas demandas e proporcionar condições de acessibilidade em todas as instâncias", disse o parlamentar. De acordo com Morais, a agência irá se adaptar.
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