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Repórter Brasília

- Publicada em 19 de Outubro de 2015 às 18:02

Bancos e o PT

 RONALDO NOGUEIRA FOTO ALEX FERREIRA CÂMARA DOS DEPUTADOS

RONALDO NOGUEIRA FOTO ALEX FERREIRA CÂMARA DOS DEPUTADOS


ALEX FERREIRA/AGÊNCIA CÂMARA/JC
Na comissão-geral em que parlamentares se reuniram com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o deputado federal Pompeo de Mattos (PDT) teve uma estranha constatação: o lucro dos bancos foi mais taxado na época de Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002) do que nos governos "esquerdistas" de Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 2003-2010) e Dilma Rousseff (PT, 2011-2014). "A Câmara recebeu medida provisória ampliando a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos, aumentando de 15% para 20%. É muito pouco. Poderiam aumentar de 15% para 30%. E isso já aconteceu, pasmem, no governo Fernando Henrique Cardoso. Na época, o ministro da Fazenda era Ciro Gomes, que hoje está filiado ao PDT. Os bancos tiveram seus lucros taxados em percentuais muito maiores no governo FHC do que no governo Dilma. Isso é coisa pouco compreensível", ironizou o parlamentar. Pompeo criticou o governo por penalizar os trabalhadores e manter o lucro dos bancos. "Nós temos que tirar dos grandes, de quem tem, e não de quem não tem. Quem não tem, já não tem."
Na comissão-geral em que parlamentares se reuniram com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, o deputado federal Pompeo de Mattos (PDT) teve uma estranha constatação: o lucro dos bancos foi mais taxado na época de Fernando Henrique Cardoso (PSDB, 1995-2002) do que nos governos "esquerdistas" de Luiz Inácio Lula da Silva (PT, 2003-2010) e Dilma Rousseff (PT, 2011-2014). "A Câmara recebeu medida provisória ampliando a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) dos bancos, aumentando de 15% para 20%. É muito pouco. Poderiam aumentar de 15% para 30%. E isso já aconteceu, pasmem, no governo Fernando Henrique Cardoso. Na época, o ministro da Fazenda era Ciro Gomes, que hoje está filiado ao PDT. Os bancos tiveram seus lucros taxados em percentuais muito maiores no governo FHC do que no governo Dilma. Isso é coisa pouco compreensível", ironizou o parlamentar. Pompeo criticou o governo por penalizar os trabalhadores e manter o lucro dos bancos. "Nós temos que tirar dos grandes, de quem tem, e não de quem não tem. Quem não tem, já não tem."
Mudanças necessárias
O deputado federal Ronaldo Nogueira (PTB) fez duas sugestões a Levy: mudar a tributação e deixar de buscar dinheiro no mercado especulativo internacional. Sobre os impostos, Nogueira propôs mudar a matriz: ao invés de tributar o consumo, tributar a renda. "Se simplificar nossa matriz tributária, desonerar a produção, desonerar o consumo e estabelecer um modelo de tributação progressiva para tributar a propriedade, tributar a renda e tributar as grandes fortunas, parece-me que, a médio e longo prazo, nós teríamos uma solução melhor para o nosso País desenvolvido." Já sobre a dívida pública, o parlamentar lembrou que 40% da arrecadação do governo vai para o serviço da dívida. "Em vez de remunerar melhor os títulos que estão no mercado, buscando atrativos financeiros no mercado especulativo internacional, em razão das altas taxas de juros, caso melhorássemos a remuneração da poupança interna, combateríamos a inflação e baixaríamos os juros."
Combate à pólio
O deputado federal gaúcho João Derly (Rede) enviou ao ministro da Saúde, Marcelo Castro, sugestão para criar uma rede de Centros de Referência para atenção à pessoa com síndrome pós-poliomielite (SPP) e outras doenças neuromusculares. "Décadas após a erradicação da transmissão do poliovírus selvagem, o Brasil se vê confrontado com um número considerável de portadores de Síndrome Pós-Poliomielite, enfermidade tardia que acomete cerca de dois terços dos sobreviventes da forma paralítica da poliomielite, que no País montam a dezenas de milhares", justificou.
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