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Política

- Publicada em 12 de Outubro de 2015 às 21:05

Dilma reúne ministros para definir estratégia de reação

Pelo terceiro dia consecutivo, a presidente Dilma Rousseff (PT) reuniu ontem o núcleo duro do governo federal para discutir cenários sobre a possibilidade de abertura na Câmara dos Deputados de um processo de impeachment contra o seu mandato.
Pelo terceiro dia consecutivo, a presidente Dilma Rousseff (PT) reuniu ontem o núcleo duro do governo federal para discutir cenários sobre a possibilidade de abertura na Câmara dos Deputados de um processo de impeachment contra o seu mandato.
A petista recebeu no Palácio do Alvorada os ministros Jaques Wagner (Casa Civil), Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo), José Eduardo Cardozo (Justiça) e o assessor especial Gilles Azevedo. Os quatro petistas foram escalados por Dilma para encontrar saídas para desarmar a estratégia do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O roteiro traçado pelo peemedebista com os partidos de oposição ao governo federal prevê que ele deflagre o processo de impeachment hoje, quando deve avaliar o pedido de afastamento da petista encaminhado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior.
A tendência é de que o presidente da Câmara dos Deputados arquive o pedido, levando a oposição a entrar com recurso em plenário - que poderá prosperar se aprovado por 257 deputados.
Nesse caso, seria criada uma comissão especial para analisar o tema e a petista só seria afastada se o processo de impeachment fosse formalmente aberto, o que ocorre com o voto de pelo menos 342 dos 513 deputados federais.
A avaliação feita pelo Palácio do Planalto é de que, caso o recurso da oposição seja aprovado no plenário da Câmara dos Deputados, será difícil reverter o afastamento da presidente Dilma.
Com a ameaça de ser deflagrado o processo, o governo federal articula estratégia para frear a movimentação do presidente da Câmara dos Deputados. O Palácio do Planalto tentará carimbar nele a imagem de alguém que age por motivos pessoais, ou seja, por vingança contra a petista. É uma tentativa de enfraquecer sua legitimidade para dar prosseguimento a um pedido de afastamento da presidente da República.
Em outra frente, Dilma escalou ministros peemedebistas - como Kátia Abreu (Agricultura), Eliseu Padilha (Aviação) e Henrique Eduardo Alves (Turismo) - para monitorar o comportamento da bancada do PMDB na Câmara e evitar que deputados federais da sigla reforcem o movimento na Casa Legislativa.
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