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Política

- Publicada em 07 de Outubro de 2015 às 18:44

Definida destinação de excedente do Legislativo para creches e HPV

Parlamentares discutem critérios de distribuição dos recursos

Parlamentares discutem critérios de distribuição dos recursos


GUILHERME ALMEIDA/CMPA/JC
Em um acordo de bancadas, os vereadores de Porto Alegre aprovaram, na tarde de ontem, uma emenda ao projeto que prevê as diretrizes orçamentárias do município, o envio dos recursos excedentes do orçamento do Legislativo no exercício do ano de 2015 a projetos específicos e não ao caixa do município, como de costume. Nesse sentido, 70% será destinado a creches comunitárias do município e 30% ao centro obstétrico do Hospital Presidente Vargas.
Em um acordo de bancadas, os vereadores de Porto Alegre aprovaram, na tarde de ontem, uma emenda ao projeto que prevê as diretrizes orçamentárias do município, o envio dos recursos excedentes do orçamento do Legislativo no exercício do ano de 2015 a projetos específicos e não ao caixa do município, como de costume. Nesse sentido, 70% será destinado a creches comunitárias do município e 30% ao centro obstétrico do Hospital Presidente Vargas.
A principal preocupação da vereadora Sofia Cavedon (PT), que propôs que os valores fossem revertidos a creches comunitárias, era a concentração do valor em projetos nos quais houvesse mudanças significativas com o acréscimo do valor que varia entre
R$ 2 milhões e R$ 3 milhões ao ano. Alguns colegas de Parlamento justificavam a necessidade de investimentos em saúde.
"Esse dinheiro não faz cócegas na saúde do município como um todo, mas para as creches significa tudo", argumentou a vereadora petista, durante a construção do texto. Para transpor as divergências entre os vereadores, foi acordada a divisão dos valores e a concentração da verba destinada à saúde a uma área específica do hospital.
A sugestão da obstetrícia do Hospital Presidente Vargas foi dada pelo vereador Claudio Janta (SD) e acatada pelos demais colegas de plenário. "A saúde está um caos. A presidente cortou verbas e a maternidade passa por muitas dificuldades", afirma Claudio Janta.
Além da intermediação feita pelo líder do governo, vereador Kevin Krieger (PP), e da líder de oposição, Jussara Cony (PCdoB), também interviu o ex-secretário da Saúde do município, Carlos Casartelli (PTB). Na avaliação do parlamentar, ambas as pautas são fundamentais e a solução encontrada foi correta.
"São duas das mais importantes áreas (Saúde e Educação) de fazer com que haja o progresso de uma sociedade. Quem pede recurso para Educação Infantil está corretíssimo, mas a saúde também é importante", pondera o vereador.
A sessão chegou a ser interrompida por cinco minutos para que a emenda pudesse ser retificada.
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