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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Outubro de 2015 às 17:36

Deputados pelo veto

A sessão que ia apreciar os vetos da presidente Dilma Rousseff (PT) foi adiada pela terceira vez em duas semanas nessa quarta-feira. De novo, não houve quórum para iniciar a votação. Estiveram presentes 223 deputados e 68 senadores. 100% dos deputados do PCdoB e 89% do PT marcaram presença, mas apenas 57% do PMDB, 41% do PP e 27% do PSD estiveram na sessão. A oposição, que quer adiar ao máximo a sessão, não foi. "É evidente que há uma deliberada decisão no sentido de não haver quórum na Câmara dos Deputados. No Senado Federal, temos quórum, a exemplo do que aconteceu ontem", disse o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
A sessão que ia apreciar os vetos da presidente Dilma Rousseff (PT) foi adiada pela terceira vez em duas semanas nessa quarta-feira. De novo, não houve quórum para iniciar a votação. Estiveram presentes 223 deputados e 68 senadores. 100% dos deputados do PCdoB e 89% do PT marcaram presença, mas apenas 57% do PMDB, 41% do PP e 27% do PSD estiveram na sessão. A oposição, que quer adiar ao máximo a sessão, não foi. "É evidente que há uma deliberada decisão no sentido de não haver quórum na Câmara dos Deputados. No Senado Federal, temos quórum, a exemplo do que aconteceu ontem", disse o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Falta de respeito 
O adiamento deixou muitos deputados que foram irritados. "Não vir votar é, sim, uma falta de respeito não só com os servidores do Judiciário, mas com a Nação. Se a pessoa não tem coragem de votar favoravelmente, está com medo, não vote, abstenha-se, mas venha aqui, contribua para que o quórum seja atingido, cumpra com a sua obrigação, porque nós ganhamos muito bem. O salário que nós ganhamos é muito bom. Nós tínhamos que ter mais respeito com as pessoas", disse o deputado federal Mauro Pereira (PMDB-RA). Já o deputado federal Ronaldo Nogueira (PTB) afirmou que temas relevantes são deixados de lado. Para o deputado federal Elvino Bohn Gass (PT), o adiamento é estratégico. "Não é derrota do governo, é chantagem para fazer voltar o financiamento empresarial de campanha."
Por muito menos
Um grupo de deputados do P-Sol, PPS, PCdoB, Rede, PMDB, PSB e PT entregou uma representação contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na Corregedoria da Câmara. O documento será entregue diretamente ao corregedor, deputado federal Carlos Manato (SD-ES), e é o primeiro a ser protocolado na Corregedoria. De acordo com os deputados, Eduardo Cunha quebrou com o decoro parlamentar quando negou ter contas no exterior durante sessão na CPI da Petrobras, em março. A negativa vai de encontro com os documentos enviados à Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo Ministério Público da Suíça. Na investigação da entidade europeia, confirma-se que Cunha possui cerca de quatro contas em instituições financeiras do país, que estão bloqueadas. "Por muito menos, Severino Cavalcanti saiu da Presidência da Câmara, na época, por denuncia de receber R$ 10 mil de mensalinho de um restaurante da Câmara", disse o deputado federal Dionilso Marcon (PT). Cunha, por sua vez, afirmou que "não há a menor possibilidade" de renúncia dele.
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